Conheça a incrível vida do São Pio de Pietrelcina da Ordem dos Frades Menores
23 de junho de 2024

“Na vida de S. Padre Pio de Pietrelcina há este belo e interessante episódio: para uma mulher que foi ao seu confessionário, o padre Pio disse: ‘Feche os olhos e me diga o que vê.’ A senhora obedeceu, fechou os olhos e disse: “Vejo uma praça enorme com muita gente. Entre as pessoas, vejo uma procissão que se move solenemente. Vejo no tribunal muitos padres, bispos e cardeais: todos precedem um papa que está assumindo no trono. Sim, vejo precisamente um papa no trono (era a cadeira gestacional) e uma grande multidão que aclama esse papa, muito bonita … Mas o que tudo isso significa?” O padre Pio respondeu: ‘A criança que você matou no seu ventre com o aborto, nos desígnios de Deus, devia se tornar esse papa’. A pobre mulher gritou e desmaiou ao lado do confessionário.”
(Extraído do livro Ero ‘curato’, ora sono da ‘curare’ de E. Boninsegna, Verona, Manuscrito profissional, 2019, Pág. 139.”)

Origens 

São Pio nasceu em 25 de maio de 1887, no seio de uma família de camponeses, em Pietrelcina, na arquidiocese de Benevento, filho de Grazio Forgione e Maria Giuseppa De Nunzio. 

Ele foi batizado no dia seguinte com o nome de Francesco Forgione. Aos 12 anos, recebeu o sacramento da Confirmação e da Primeira Comunhão. Aos 16 anos, entrou para o Noviciado da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, em Morcone, adotando o nome de Frei Pio.

Vida Sacerdotal 

Em 1910, recebeu a ordenação sacerdotal. Seis anos depois, entrou para o Convento de Santa Maria das Graças, em San Giovanni Rotondo, onde dedicava muitas horas do dia ao sacramento da Confissão. O cume das suas atividades pastorais era a celebração da Santa Missa. Ele se definia “um pobre frade que reza”. “A oração – afirmava – é a melhor arma que temos, é a chave que abre o coração de Deus”.

Vocação

Padre Pio viveu em plenitude a vocação de contribuir para a redenção do homem, segundo a missão especial que caracterizou toda a sua vida e que realizou por meio da direção espiritual dos fiéis, pela reconciliação sacramental dos penitentes e pela celebração da Eucaristia. O momento mais alto de sua atividade apostólica foi aquele em que celebrou a Santa Missa. Os fiéis que dela participaram perceberam o ápice e a plenitude de sua espiritualidade.

Caridade

O amor de Deus o encheu, satisfazendo todas as suas expectativas; a caridade era o princípio inspirador de seus dias: Deus ser amado e ser amado. Sua preocupação particular: crescer e fazer crescer na caridade.

Ele expressou o máximo de sua caridade para com o próximo, ao acolher, por mais de 50 anos, muitas pessoas que acorreram ao seu ministério e ao seu confessionário, ao seu conselho e ao seu conforto. Era quase um cerco: procuravam-no na igreja, na sacristia, no convento. E ele se entregou a todos, vivificando a fé, distribuindo graça, trazendo luz. Mas sobretudo nos pobres, nos sofredores e nos doentes, ele viu a imagem de Cristo e se entregou especialmente por eles.

Ao nível da caridade social, trabalhou para aliviar a dor e a miséria de muitas famílias, principalmente com a fundação da “Casa Alívio do Sofrimento”, inaugurada em 5 de maio de 1956.

A Fé

Para Padre Pio, fé era vida: ele queria tudo e fazia tudo à luz da fé. Ele estava assiduamente engajado em oração. Passava o dia e a maior parte da noite conversando com Deus. A fé sempre o levou a aceitar a misteriosa vontade de Deus.

Ele sempre esteve imerso em realidades sobrenaturais. Não só era um homem de esperança e de total confiança em Deus, mas incutia estas virtudes em todos os que se aproximavam dele, com palavras e exemplo.

Confiança em Deus

A virtude da fortaleza brilhava nele. Logo compreendeu que seu caminho seria o da Cruz e o aceitou com coragem e por amor. Ele experimentou os sofrimentos da alma por muitos anos. Durante anos ele suportou as dores de suas feridas com admirável serenidade. 

Quando teve que passar por investigações e restrições em seu serviço sacerdotal, aceitou tudo com profunda humildade e resignação. Diante de acusações e calúnias injustificadas, sempre se calou, confiando no julgamento de Deus, de seus superiores diretos e de sua própria consciência.

Páscoa

Sua saúde, desde a juventude, não foi muito próspera e, principalmente nos últimos anos de sua vida, declinou rapidamente. A Irmã Morte o pegou preparado e sereno em 23 de setembro de 1968, aos 81 anos. Seu funeral foi caracterizado por um concurso de pessoas completamente extraordinário.

Via de Santificação

Foi beatificado em 02 de maio de 1999. Em 16 de junho de 2002, foi proclamado Santo pelo Papa João Paulo II, que afirmou na sua homilia: “A vida e a missão do Padre Pio são um testemunho das dificuldades e dores, que, se aceitos por amor, se transformam em um caminho privilegiado de santidade, que se abre ainda mais rumo a perspectivas de um bem muito maior, aceitável somente pelo Senhor”. Na notificação da canonização de São Pio de Pietrelcina, apresenta a motivação de sua canonização: 

 “A Igreja, ao inscrever o Beato Pio de Pietrelcina no Registo dos Santos, oferece aos fiéis uma imagem viva da bondade do Pai, imitador apaixonado de Jesus Crucificado e instrumento dócil do Espírito Santo ao serviço dos fiéis enfermos em corpo e espírito.” 

Seus restos mortais são venerados em San Giovanni Rotondo, no santuário dedicado a ele.

Minha oração

“Tu foste modelo de entrega de vida, mas, acima de tudo, modelo de sacerdote e vítima, rogai pelos padre do mundo todo. Socorrei os teus filhos espirituais e aqueles que querem juntar-se a eles. Dai a nós um ardente amor a Jesus, como tu tiveste. Amém!”

São Pio de Pietrelcina, rogai por nós!

Outros santos e beatos celebrados em 23 de setembro 

  • Comemoração dos santos Zacarias e Isabel, pais de São João Batista, Precursor do Senhor. 
  • Em Roma, a comemoração de São Lino, papa, a quem, segundo o testemunho de Santo Irineu, os Apóstolos confiaram o episcopado da Igreja fundada na Urbe e que São Paulo recorda como seu companheiro. († s. I)
  • Em Capo Miseno, na Campânia, região da Itália, São Sósio, diácono e mártir. († c. 305)
  • Em Ancona, no Piceno, hoje nas Marcas, também região da Itália, a comemoração de São Constâncio, porteiro da igreja. († s. V)
  • Em Iona, ilha da Escócia, Santo Adamnano, presbítero e abade. († 704)
  • Na África setentrional, os santos André, João, Pedro e António, mártires. († d. 881)
  • Em Veneza, cidade do Vêneto, região da Itália, o Beato Pedro Acotanto, monge, que recusou humildemente o cargo de abade e preferiu viver recluso no mosteiro. († c. 1187)
  • Em Bolonha, cidade da atual Emília-Romanha, também na Itália, a Beata Helena Duglióli Dall’Ólio. († 1520)
  • Em Tlaxcala, no México, os beatos Cristóvão, António e João, mártires. († 1527-1529)
  •  Em Kingston, nas margens do Tâmisa, na Inglaterra, o Beato Guilherme Way, presbítero e mártir. († 1588)
  • Em Montreal, no Canadá, a Beata Maria Emília Tavernier, religiosa, que, depois de perder o esposo e os filhos,  fundou a Congregação das Irmãs da Providência. († 1851)
  • Em Benisa, povoação da província de Valência, na Espanha, o Beato Vicente Ballester Far, presbítero e mártir. († 1936)
  • Em Benicalap, povoação da mesma província da Espanha, as beatas Sofia Ximénez Ximénez, mãe de família, Maria da Purificação de São José Maria de Santa Sofia, virgens do Instituto das Irmãs Carmelitas da Caridade, mártires. († 1936)
  • Em Cracóvia, na Polônia, a Beata Bernardina Jablonska, virgem, fundadora da Congregação das Irmãs Servas dos Pobres. († 1940)
  • Em Varsóvia, também na Polônia, o Beato José Stanek, presbítero da Sociedade do Apostolado Católico e mártir. († 1944)

Fonte:

  • Causesanti.va
  • Martirológio Romano
  • Santiebeati.it
  • Vaticannews.va
  • Vatican.va

– Produção e edição:  Melody de Paulo

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