Joaquim José da Silva Xavier enfrentou a coroa portuguesa, tornou-se símbolo da luta pela independência do Brasil e morreu esquartejado em praça pública
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Tiradentes Bernardo França
Joaquim José da Silva Xavier foi muito mais do que um dentista. Apesar da profissão ter lhe rendido o apelido Tiradentes, pelo qual é conhecido, ele foi comerciante, militar, minerador — e líder da Inconfidência Mineira. A data de sua morte, 21 de abril de 1792, entrou para a história.
Nascido em 1746 na cidade mineira de Ritápolis, Xavier era filho de um português e uma brasileira. Ainda criança, ficou órfão e foi criado pelo padrinho, o dentista Sebastião Ferreira Leite, que lhe ensinou o ofício. Mas foi o ativismo político que tornou Tiradentes um herói nacional.
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Foto: Bernardo França
No século 18, a exploração do ouro crescia em MG, assim como os impostos, que geravam lucro à Coroa Portuguesa. Tudo piorou quando, em 1788, o 6º Visconde de Barbacena se tornou governador e decretou a derrama, uma cobrança de tributos “atrasados” dos cidadãos. Foi aí que Xavier começou a planejar uma rebelião.
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QQED Tiradentes — Foto: Bernardo França
Ele se juntou a padres, coronéis, poetas e advogados no que ficou conhecido como Inconfidência Mineira. O objetivo era libertar o país da opressão e do domínio de Portugal. Mas não foi o que aconteceu. Uma delação colocou os inconfidentes na mira da coroa, e Tiradentes se tornou alvo.
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QQED Tiradentes — Foto: Bernardo França
Em 1789, os rebeldes foram presos e seu líder, condenado à morte. No fatídico 21 de abril, Tiradentes foi enforcado, decapitado e esquartejado em praça pública. Suas últimas palavras teriam sido “Jurei morrer pela independência do Brasil, cumpro a minha palavra! Tenho fé em Deus e peço a Ele que separe o Brasil de Portugal”.
com Gabriela Garcia
Fonte: Revista Galileu
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