Histórias do Brasil: Que coisa grande, porém esquecida, o Brasil fez na Segunda Guerra Mundial?
14 de abril de 2024

Basicamente tudo. O Brasil, antes de entrar definitivamente na Segunda Guerra, tinha forças armadas extremamente fracas, veículos ultrapassados, entre alguns outros problemas; isso veio a melhorar quando os EUA assistiram o Brasil belicamente, eles deram auxílio no treinamento e venderam armas melhores para a nossa nação. Isso acarretou que o treinamento aos combatentes brasileiros fosse extremamente extensivo, tendo que aprender táticas de guerra e a utilizarem novos armamentos em pouco tempo. Vou citar alguns outros exemplos, como:

•O P47 Thunderbolt da FAB que voou sem uma asa:

O A-6, do Ten. Av. Canário, que atingiu uma chaminé ao realizar um ataque ao solo e seguiu voando sem metade de uma das asas. Hoje se encontra no MUSAL com a identificação de D-5.

•Os três combatentes da FEB que lutaram contra uma companhia.

Após o ataque aliado de, 14 de abril de 1945, à Montese, Itália, os brasileiros sofriam grandes problemas, estavam presos entre serem metralhados e serem mortos pela artilharia alemã. Até que três soldados se dirigem para a retaguarda da companhia inimiga e atiraram até a última munição, isso permitiu que seus companheiros fugissem; seus nomes: Geraldo Rodrigues de Souza, Arlindo Lúcio da Silva e Geraldo Baêta da Cruz, respectivamente.

•O grande número de missões dos pilotos da FAB.

Os grandes aviadores brasileiros faziam cerca de três missões por dia , grande parte dos pilotos acumularam uma média de 80 missões sem descanso, enquanto os pilotos americanos realizavam 35 missões e retornavam aos EUA por seis meses. Por conta disso, os brasileiros ao final da guerra tinham cerca de 13 pilotos enquanto continham 35 aeronaves, mesmo assim mantinham o mesmo ritmo dos grupos de caça aliados do 350º.

•Os pilotos brasileiros eram os melhores fotógrafos.

Com a câmera K-25, que era implantada na asa do P47, os aviadores competiam mensalmente contra outros pilotos do 350º, sendo que todo mês os brasileiros tinham pelo menos uma foto no pódio, dessas, grande parte era retirada pelo Ten. Av. Lima Mendes, que fazia isso com seu Rompe-Mato (P47).

A câmera K-25.

Caso queira mais informações sobre a FAB recomendo o livro Senta a Púa, de Rui Moreira Lima, piloto brasileiro da Segunda Guerra.

 
Por: Quora
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