Segundo relatos, os túneis subterrâneos serviam a diversos propósitos, desde o transporte de mercadorias até possíveis usos militares
Há décadas, moradores mais antigos de Bangu compartilham histórias sobre uma rede de túneis secretos que supostamente conectava a histórica Fábrica Bangu a pontos de interesse na região. Enquanto alguns consideram essas narrativas como meras lendas urbanas, outros veem nelas uma fonte de mistério e curiosidade.
Inaugurada em 1884, a Fábrica de Tecidos Bangu desempenhou um papel crucial no desenvolvimento urbano da região. Com o passar dos anos, a atividade têxtil foi diminuindo e a influência da fábrica na área se reduziu. Em 2004, a fábrica encerrou suas atividades, mas seu legado permanece vivo na memória dos moradores.
Segundo relatos, os túneis subterrâneos serviam a diversos propósitos, desde o transporte de mercadorias até possíveis usos militares. Alguns sugerem que os túneis poderiam ter sido até mesmo aquedutos que traziam água do maciço da Pedra Branca. No entanto, a história mais recorrente é a conexão entre a fábrica, a residência da família Silveira Filho (proprietários da fábrica) e a Igreja de São Sebastião e Santa Cecília, no Largo de Bangu.
Há ainda relatos de ex-funcionários que sugerem a existência de um túnel específico em direção ao Colégio Estadual Leopoldina da Silveira. Segundo essas fontes, o túnel teria sido fechado com tijolos desde a década de 80, mantendo seu propósito cheio de mistério.
Com a transformação da propriedade da Fábrica Bangu no Bangu Shopping, inaugurado em 2007, uma grande reforma foi realizada, incluindo intervenções no piso da estrutura. A Fábrica Bangu possuía um subsolo onde algumas das antigas máquinas de produção têxtil ainda permanecem, devido ao seu tamanho imponente. No entanto, tais informações nunca foram oficialmente confirmadas pela administração do shopping.
Fonte: Diário do Rio
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