Israel aprova cessar-fogo em Gaza; reféns devem começar a ser libertados neste domingo
18 de janeiro de 2025

Ato ocorre após o gabinete de segurança de Israel recomendar a aprovação do acordo

O governo de Israel aprovou, nesta sexta-feira (17), oficialmente, o acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, assinado com o grupo terrorista Hamas. O ato ocorreu depois de uma reunião do Conselho de Ministros do país. Na ocasião, 24 ministros votaram a favor e oito se manifestaram contra.

A primeira fase do acordo estabelece a libertação de 33 reféns por parte do grupo terrorista, mas de forma gradual. A lista de reféns inclui menores de 19 anos, mulheres e homens com mais de 50 anos. Ao menos três devem ser soltos no domingo (19).

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Além disso, devem ser liberados centenas de prisioneiros palestinos, que estão sob domínio de Israel. Os termos do acordo também preveêm o fim do bombardeio em Gaza.

O ato ocorre depois de o gabinete de segurança de Israel recomendar a aprovação do acordo e de o país e o Hamas acertarem as últimas questões. Antes disso, o primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, chegou a ameaçar o recuo na trégua, fato que não prosperou

Ao todo, cerca de cem pessoas sequestradas pelo Hamas em 7 de outubro de 2023 ainda são mantidas como prisioneiras. O passo necessário para aprovação dos termos do acordo, por parte de Israel, era a libertação dos reféns.

Na quarta-feira (15), o Catar anunciou o acordo, mediado também pelo Egito e pelos EUA. O confronto matou 46 mil palestinos, 1.200 israelenses, 160 jornalistas e 265 pessoas ligadas à ONU (Organização das Nações Unidas).

As forças militares israelenses devem iniciar a movimentação de saída da Faixa de Gaza em breve. As negociações do acordo ocorreram em Doha, no Catar, e contaram também com a mediação da equipe do presidente dos EUA, Joe Biden, e do presidente eleito Donald Trump — que toma posse na próxima segunda-feira (20).

O início do conflito

O conflito teve início em 7 de outubro de 2023, quando o grupo Hamas lançou um ataque surpresa contra Israel, utilizando mísseis, foguetes e drones. A ofensiva incluiu invasões por terra, mar e ar, resultando em um rastro de destruição e mortes, principalmente, de civis.

Em resposta, Israel lançou uma ofensiva militar contra Gaza, intensificando os bombardeios e confrontos na região.

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