Ato ocorre após o gabinete de segurança de Israel recomendar a aprovação do acordo
O governo de Israel aprovou, nesta sexta-feira (17), oficialmente, o acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, assinado com o grupo terrorista Hamas. O ato ocorreu depois de uma reunião do Conselho de Ministros do país. Na ocasião, 24 ministros votaram a favor e oito se manifestaram contra.
A primeira fase do acordo estabelece a libertação de 33 reféns por parte do grupo terrorista, mas de forma gradual. A lista de reféns inclui menores de 19 anos, mulheres e homens com mais de 50 anos. Ao menos três devem ser soltos no domingo (19).
Além disso, devem ser liberados centenas de prisioneiros palestinos, que estão sob domínio de Israel. Os termos do acordo também preveêm o fim do bombardeio em Gaza.
O ato ocorre depois de o gabinete de segurança de Israel recomendar a aprovação do acordo e de o país e o Hamas acertarem as últimas questões. Antes disso, o primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, chegou a ameaçar o recuo na trégua, fato que não prosperou
Ao todo, cerca de cem pessoas sequestradas pelo Hamas em 7 de outubro de 2023 ainda são mantidas como prisioneiras. O passo necessário para aprovação dos termos do acordo, por parte de Israel, era a libertação dos reféns.
Na quarta-feira (15), o Catar anunciou o acordo, mediado também pelo Egito e pelos EUA. O confronto matou 46 mil palestinos, 1.200 israelenses, 160 jornalistas e 265 pessoas ligadas à ONU (Organização das Nações Unidas).
As forças militares israelenses devem iniciar a movimentação de saída da Faixa de Gaza em breve. As negociações do acordo ocorreram em Doha, no Catar, e contaram também com a mediação da equipe do presidente dos EUA, Joe Biden, e do presidente eleito Donald Trump — que toma posse na próxima segunda-feira (20).
O início do conflito
O conflito teve início em 7 de outubro de 2023, quando o grupo Hamas lançou um ataque surpresa contra Israel, utilizando mísseis, foguetes e drones. A ofensiva incluiu invasões por terra, mar e ar, resultando em um rastro de destruição e mortes, principalmente, de civis.
Em resposta, Israel lançou uma ofensiva militar contra Gaza, intensificando os bombardeios e confrontos na região.
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