“Eles foram assassinados apenas pelo fato de serem cristãos. O sangue dos nossos irmãos é um testemunho de fé e pouco importa que sejam católicos, ortodoxos, luteranos, coptas: isso não interessa aos seus perseguidores, que veem apenas que eles são cristãos, porque o seu sangue é o mesmo, o seu sangue confessa o Cristo”, disse o pontífice.
No fim de um discurso por ocasião da visita de John Chalmers, representante da Igreja da Escócia, o papa homenageou as vítimas do Estado Islâmico falando em espanhol.
“Vamos avançar no ecumenismo, que é testemunhado no ecumenismo do sangue. Os mártires pertencem a todos os cristãos”, adiantou Francisco, que evoca regularmente cristãos perseguidos em todo o mundo.
No domingo (15), o ramo líbio da organização divulgou um vídeo mostrando 21 homens, fantasiados de macaco, como os reféns assassinados na Síria e no Iraque. Todos estavam alinhados em uma praia com as mãos nas costas, antes de serem decapitados. Os coptas egípcios foram sequestrados na cidade de Sirte, no Norte da Líbia.
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