MISSA DO GALO, PARÓQUIA MARIA MÃE DA IGREJA SEROPÉDICA
25 de dezembro de 2016

A Santa Missa que antecede o nascimento de Jesus teve inicio as 19 horas, onde os membros da igreja transportava uma vela acesa e com a igreja totalmente no escuro.

O Padre Jéferson Silva Oliveira, Pároco da Paroquia Maria Mãe da Igreja de Seropédica, dedicou sua Homilia nesta de Sábado (24/12), aos funcionários do Governo do Estado do Rio de Janeiro, que estão sem receber seus salários e passando por necessidades. “O Estado do Rio de Janeiro não faliu, os maus governantes é que faliram ele, através da corrupção e da ganancia desenfreada”.

O Padre Jéferson falou também sobre as crianças que são dizimadas peles guerras, hoje comemoramos o nascimento de uma criança, Jesus. “Vamos nos deixar tocar pela criança do menino Jesus, mas também pelas crianças que não têm pais, pelas que vivem nos refúgios subterrâneos para escapar de bombardeios ou no fundo de uma embarcação, das que não têm o direito de nascer, das que não têm nas mãos um brinquedo, mas sim, uma arma”,

No final da Santa Missa o Padre Jéferson realizou a benção dos panetones em seguida reuniu as crianças no Altar e com eles em procissão levou o menino Jesus até o Presépio montado na entrada da Igreja São Jorge.

A expressão “Missa do Galo” é específica dos países latinos e deriva da lenda ancestral segundo a qual à meia-noite do dia 24 de dezembro um galo teria cantado fortemente, como nunca ouvido de outro animal semelhante, anunciando a vinda do Messias, filho de Deus vivo, Jesus Cristo.

Para celebrar o nascimento de Jesus, a missa do galo foi instituída no século V, rezada à meia noite do dia 24 de dezembro, tendo recebido tal nome por se dizer que na hora da celebração da Eucaristia um galo cantou fortemente anunciando a vinda do Messias.

A igreja católica realiza essa missa desde o ano 330 d.C, na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, na Itália, e o galo a concebe por representar vigilância, fidelidade e testemunho cristão.

Segundo o Monsenhor José Roberto Rodrigues Devellard, Coordenador da Comissão de Arte Sacra da Arquidiocese do Rio de Janeiro, o nome “Missa do Galo” teve origem no fato de Jesus ser considerado o sol nascente que veio nos visitar, clareando a escuridão.

Por isso, nas igrejas mais antigas, podemos ver um galo em seus campanários, para representar a luz Divina.

O galo também caracteriza o nascer do sol e o seu canto simboliza o amanhecer, comemorado pelos pagãos, como forma de agradecer ao Deus-Sol o surgimento do sol após o longo período de inverno.

Além da missa do galo, a missa de páscoa também é realizada à meia-noite, uma vez que ambas trazem o sentido de procurar a luz nas trevas, em meio à escuridão.