ALEGRAINOS, JESUS VIVE, JESUS REINA ENTRE NÓS
Foi celebrado Missa em homenagem a Jesus Ressuscitado na Comunidade Nossa Senhora Aparecida no Bairro Campo Lindo Km 39 em Seropédica. O Padre Jefferson Silva de Oliveira falou que devemos procurar Jesus enquanto estivermos vivos, depois da morte não tem mais jeito. Uma Pergunta que passa na cabeça de todos nós, “A Bíblia deixou claro que aqueles que morrem, ficam como que dormindo em suas sepulturas, sem conhecimento de nada do que se passa”. Com certeza, você deve estar se perguntando: “O que acontece com os mortos enquanto Jesus não volta? Terão uma segunda chance?” A resposta e não, devemos nos arrepender dos nossos pecados enquanto tivermos vivos, devemos quando vivos procurar Jesus, e agradecer por tudo que nos deu, e pedir perdão se nossas faltas.
O Padre Jefferson na homilia fala sobre Madalena que foi a sepultura de Cristo e viu que a pedra tinha sido retirada e correu para avisar aos apóstolos. “Maria Madalena encontrou o túmulo vazio. O Mestre não estava lá. Podemos afirmar com toda a certeza, “ele está no meio de nós”.Esta é a grande alegria que recebemos neste domingo, a descoberta do túmulo vazio, mais do que isto, o encontro de Jesus ressuscitado, a certeza de sua presença viva no meio de nós, domingo da Páscoa da ressurreição do Senhor. É esta certeza que, com muita fé, celebramos hoje, inaugurando, assim, os cinqüenta dias do Tempo Pascal, que culminarão com a festa de Pentecostes, quando o Espírito do Ressuscitado será derramado sobre nós.
“Quando Maria Madalena retorna do cemitério após a devoção da Pascoa ela trouxe notícias sobre o túmulo vazio e reporta que” “Ele não está lá e ressuscitou!”. Os Apóstolos ficaram incrédulos, com alguns estudiosos atribuindo a falta de entusiasmo ao fato de a mensagem ter chegado através de mulheres. Flavio Josefo escreveu que a tradição judaica afirmava: “Não permita que evidências sejam aceitas através das mulheres por causa de sua leviandade e da temeridade de seu sexo.” Talvez a notícia do túmulo vazio, da ressurreição e da vitória de Jesus sobre a morte tenha sido simplesmente demais para eles, algo muito difícil de assimilar de uma vez só.
A Bíblia nos relata:
Lágrimas ao amanhecer
Quando o Domingo de Páscoa começava a clarear, um grande silêncio envolvia o descampado onde se encontrava o túmulo de Jesus. Só duas coisas poderiam chamar ali a atenção de um passante solitário: uma grande pedra circular, que servira para fechar verticalmente a entrada do sepulcro, fora rolada e estava posta a um lado; e perto da entrada escancarada, uma mulher, em pé, soluçava baixinho, com um leve estremecer de ombros, de modo que os primeiros raios de sol faziam cintilar as lágrimas que lhe escorriam pelas faces. Era Maria Madalena.
Entretanto – lemos no Evangelho de São João –, Maria conservava-se do lado de fora, perto do sepulcro, e chorava (Jo 20,11). Era a segunda vez, naquele amanhecer de domingo, que Maria ia até ao sepulcro de Jesus, incansável no seu empenho por prestar uma última homenagem a nosso Senhor, depois da sua paixão e morte. Ajudada por outras santas mulheres, queria ungir-lhe o corpo – que na sexta-feira santa só tinham podido ungir às pressas e de modo incompleto – com os aromas que haviam preparado.
Foi assim que Maria Madalena chegou ao túmulo juntamente com Maria, mãe de Tiago e Salomé, suas amigas. Estas últimas – conta São Marcos – fugiram, trêmulas e amedrontadas (Mc 16,8), ao verem que o sepulcro estava vazio. Maria, porém, foi correndo à procura de Pedro e João, para lhes dizer, quase sem fôlego: Tiraram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o puseram (Jo 20,2).
Há espanto geral. Recuperados do primeiro susto, os dois Apóstolos saem em disparada e ela vai atrás. Quando chegam ao túmulo, entram, e ficam perplexos ao ver que, além de estar vazio, os panos com que tinham amortalhado o cadáver de Jesus permaneciam intactos, com o mesmo formato que tinham quando envolviam o corpo de Cristo, só que agora aplanados, como se o corpo do Senhor os tivesse atravessado, esvaziando-os sem nem mesmo tocá-los; e o sudário que lhe cobrira a cabeça estava cuidadosamente enrolado, também intacto, a um lado. Pedro e João, emocionados e perplexos, sentiram as pernas tremer e o coração rebentar, e voltaram correndo ao Cenáculo para avisar os outros. Maria, porém, não arredou pé de lá. Não queria ir-se embora. Queria encontrar Jesus, queria honrá-lo com carinho, mesmo que fosse apenas um pobre cadáver dilacerado. Por isso estacou ali, imóvel, chorando.
As suas lágrimas silenciosas eram a expressão do seu amor. São Gregório Magno, o grande Papa do século sexto, tem um comentário muito bonito a este respeito: “E nós temos que pensar – diz ele – na força tão grande do amor que inflamava a alma daquela mulher, que não se afastava do sepulcro do Senhor, mesmo quando os apóstolos dele já voltavam. Buscava a quem não encontrava; chorava procurando-o e, consumindo-se no fogo do seu amor, ardia no desejo de encontrar aquele que imaginava roubado. E assim aconteceu que só ela o viu, a única que ficou procurando… Começou a buscar, e não o encontrou; perseverou no seu querer, e achou-o; de tal forma cresceram os seus desejos, e tanto se dilataram, que acabaram alcançando o que buscavam”.
Quando meditamos em tudo o que nos conta dessa mulher o santo Evangelho, percebemos que a vida de Maria Madalena poderia ser definida assim: o Amor com maiúscula, ou seja, o Amor de Deus, procurou-a e salvou-a; ela correspondeu a esse Amor e não se cansou, por sua vez, de procurá-lo, de modo que toda a sua vida foi uma busca ardente e um aprofundamento nesse divino Amor, como o foi a vida de muitos grandes santos… Mas tem havido tantas confusões, tantas mentiras e interpretações esquisitas sobre o amor de Maria Madalena, que vale a pena lembrar a sua verdadeira história.
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