A MORTE NOS RODEIA DIARIAMENTE
5 de junho de 2016

Na Santa missa realizada hoje na Igreja do Cruzeiro, Paroquia Nossa Senhora das Graças em Seropédica, o Padre Paulo Sergio na homilia nos chama a refletir sobre as varias maneiras da morte. A morte do jovem que se entrega para o vicio, as mortes violentas ocasionado por assassinatos, assaltos, violência no transito, como também a morte do meio ambiente, ocasionado na maioria das vezes pelas grandes empresas multinacionais, como no caso da Cidade de Mariana, Minas Gerais, outros casos como desmatamento na Amazônia.

O  evangelho que a liturgia de  hoje nos convida a refletir, nos fala de um encontro entre dois cortejos que seguiam em direção contrária! De um lado, seguia  o cortejo da vida, da alegria, da esperança, tendo Jesus à Frente!  Do outro lado, o cortejo da dor, da amargura, do sofrimento, tendo à frente, um morto.

Esses dois cortejos, ao  se encontrarem, passam a caminhar no  mesmo sentido, o sentido da vida! A iniciativa da aproximação do cortejo da  vida com o cortejo da morte, parte de Jesus.  Naquele encontro, Jesus depara com uma viúva levando  seu  único filho para ser sepultado!

Tomada pelo o sofrimento da perda do seu único filho, aquela mãe, nem percebe a presença de Jesus, mas Ele a enxerga e se compadece dela! Jesus  sabia, que além da dor da perda do seu  único filho, aquela  viúva,  teria  pela frente sérias dificuldades quanto a sua sobrevivência.

É que naquela época, quando uma mulher ficava viúva, ela  não herdava os bens deixados pelo marido, quem ficava responsável por estes  bens,  era o filho mais velho, era este filho quem ficava encarregado de prover o  sustento de sua  mãe. E quando a viúva  não tinha filhos, ela era condenada a viver na miséria, pois  estes  bens, eram confiscados pelas autoridades e a viúva ficava a mercê da caridade alheia.

Jesus traz de volta  a vida, aquele que estava morto! Ao levantar aquele jovem, Jesus levanta  também, aquela mulher que estava condenada a marginalização a depender  da caridade alheia para sobreviver. O relato chama a nossa atenção sobre a importância de termos um olhar sensível, um olhar semelhante  ao olhar de Jesus, um olhar que  não somente constata  a necessidade do outro, como busca meios de amenizar o seu sofrimento!

Nós somos responsáveis, quando vimos estes jovens que na realidade são Mortos Vivos, onde o toxico e o vicio os matou, e não se importamos, ou não procuramos aconselha-los. A responsabilidade nossa, quando efetuamos o desmatamento, ou quando jogamos lixo nos rios e córregos, de alguma forma estaremos contribuindo para morte, a morte da natureza a nossa própria morte. Jesus tenta de todas as formas nos livra-nos da morte eterna, a morte de nossa alma. Jesus nos ensina a amar uns aos outros de todas as formas, e ensina o caminho da salvação.

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