Deposito Central de Munição de Seropédica comemora 56 anos de existência
10 de dezembro de 2014

Foi comemorado neste último dia 4 de Dezembro o 56º aniversário desta Unidade Militar, na oportunidade, o Diretor do DCMUN Tem. Coronel Paulo Roberto de Souza Leite realizou a promoção de um 1º Tenente ao posto de Capitão, um 2º Sargento ao posto de 1º Sargento, um 3º Sargento ao posto de 2º Sargento, e de seis Cabos ao posto de 3º Sargento, e todas as promoções foram por mérito e tempo de serviço.

O Comandante do DCMUN falou que: “Após dois anos Comandando o DCMUN e com excelente relacionamento com as autoridades civis e militares dos municípios de Seropédica e ao seu entorno, estarei passando o comando do DCMUN no dia 4 de fevereiro de 2015 as 10 horas para o Tenente Coronel Fernando Farias de Brasília, e estarei sendo transferido para o Quartel General da Base de Apoio Logístico do Exército, que é uma OM enquadram-te do DCMUN, e estarei acompanhando as atividades do DCMUN, na Base de Apoio Logístico do Exército assessorando o General Barcellos comandante daquela OM da Vila Militar RJ”. Destaca o Coronel Paulo.

Varia autoridades Civis e Militares fizeram presentes neste evento, destacando o Prefeito de Paracambi Tarcísio Pessoa, e David Maciel, chefe de Gabinete do Prefeito, representando o prefeito de Seropédica Alcir Martinazzo.

 

Conheça um pouco da Historia do DCMUN

Ficamos inteirados que a freguesia de São Pedro São Paulo teria sido o primeiro povoado da região onde hoje está localizado o Batalhão Depósito de Munições (DC.MUN).
Até hoje existem algumas ruínas e o cemitério, conservado pela administração de DC.MUN.
O DC.MUN está localizado no município de Seropédica. Fazendo a separação pela rodagem RJ-117 fica o município de Paracambi de forma que as casas do B.D.M. estão situadas em nosso município.
São Pedro São Paulo pertencia a Fazenda Nacional de Santa Cruz, onde florescia a agricultura, e a pecuária com grande progresso.
As tropas e comboios que aqui chegavam de São José do Bom Jardim, Serra do Matoso, Caçador Velho, Bananal e Itaguaí traziam ao povoado seus produtos: cereais, legumes e frutas.
Com a inauguração da Estrada de Ferro D. Pedro II em 1861, a instalação da Brasil Industrial em 1871 e a abolição dos escravos em 1888, seu declínio foi completo, a decadência total, fugindo seus habitantes para Macacos.
De 1885 a 1888 o comércio de Macacos prosperava contando 10 armazéns, 2 padarias, 2 farmácias, 2 cemitérios e 1 capela.
Com a criação da divisão administrativa do município de Itaguaí no ano de 1911, criaram o 3º Distrito: a localização de Macacos já com o nome de Paracambi. Do lado de Vassouras continuava como Macacos.
Em 1915 o povoado de Macacos foi elevado por Vassouras à condição de Vila de Paracambi.
Em 1938 foi novamente mudado seu nome para Vila de Tairetá pelo Departamento nacional de Geografia e Estatística.
De 1880 a 1888 existiram 4 bandas de músicas: Santa Cecília, Independência, 7 de Setembro e Progressista, que faziam retretas aos sábados e domingos no largo denominado Major Monteiro Soares.
Em 21 de dezembro de 1883 o funesto acontecimento da destruição da Brasil Industrial, devido a uma faísca elétrica por ocasião de grande tempestade, pegando fogo, arrimo das famílias na ocasião.
Macacos, portanto pertencia a dois municípios e a divisão era feita pelo Rio dos Macacos: do lado esquerdo, a parte industrial, pertencia a Itaguaí (3º Distrito) e o lado direito, parte comercial, a Vassouras (7º Distrito).
Não tínhamos ruas calçadas nas contávamos com água canalizada pertencente à Brasil Industrial, luz elétrica e o comércio prosperando dia a dia. E assim viviam na dependência de dois municípios.

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