Também haverá a instalação de torres de observação equipadas com canhão de luz na faixa de areia próximo ao espelho d’água, e a utilização de quadriciclos pelos agentes
A Polícia Militar do Rio terá novidades para a operação de segurança do Réveillom de Copacabana 2023. Entre as novidades impelmentadas para a comemoração, a primeira pós pandemia da Covid-19, serão feitos bloqueios, além de tendas que vão ser instaladas em pontos fixos, visando reduzir a prática de crimes entre o dia 31 de dezembro e 1º de janeiro de 2023.
As ações começam durante o final de semana do Réveillon. Além disso, os agentes farão bloqueios de revistas com policiais militares equipados com detectores de metais, instalação de torres de observação equipadas com canhão de luz na faixa de areia próximo ao espelho d’água, utilização de quadriciclos para possibilitar deslocamentos rápidos, e instalação de tendas em pontos estratégicos na areia.
A PM também confirmou que o esquema de segurança em Copacabana, entre os dias 31 de dezembro de 2022 e 1º de janeiro de 2023, contará ainda com o apoio de imagens geradas por drones e helicópteros do Grupamento Aeromóvel da PM (GAM). Os registros serão recebidos simultaneamente por um carro-comando, que ficará em um ponto da orla, pela sala de operações do 19º BPM (Copacabana) e pelo Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), da Secretaria de Polícia Militar, na Cidade Nova. Assim, caso seja necessário, a decisão para deslocar uma equipe poderá ser tomada mais rapidamente.
No total, serão 29 pontos de bloqueio, sendo 13 de interditação de trânsito e 16 locais de revista, como utilização de grades de proteção, onde 15 agentes atuarão com detectores de metal. A ideia é criar um cinturão de monitoramento no perímetro, e já foi utilizada no Carnaval de 2020, antes da pandemia da Covid-19, no Centro, para controlar o acesso de foliões nas áreas onde desfilaram os megablocos. Como resultado, foram impedidos que cerca de 150 facas, 55 estiletes e 40 tesouras, entre outros instrumentos, entrassem nessa área. Até mesmo uma arma de choque foi encontrada.
Nos pontos de revista, os policiais distribuirão pulseiras para crianças, colocando números de telefones de contato em caso de desaparecimento. Já para ampliar a visibilidade, as torres de monitoramento de segurança abrigarão policiais para observarem a movimentação no calçadão e na faixa de areia. Serão 30 torres, cada uma com 1,20 m de altura e dez metros quadrados de área interna. Das 39 torres, 15 serão posicionadas no calçadão e 15 na areia próximo ao espelho d’água.
Também serão instaladas tendas na areia. Ao todo, serão cinco posicionadas em pontos estratégicos, cada uma delas podendo abrigar até dez agentes, dependendo do horário. Haverá também 64 pontos de baseamento com viaturas em toda a extensão da Avenida Atlântica e ruas internas do bairro, além do emprego de policiais a pé para reforçar o policiamento em locais de maior demanda, como nas imediações dos palcos, e a utilização de oito cabines, cada uma delas servindo como base para até quatro agentes.
“Esse planejamento é resultado da experiência que temos adquirido ao longo do tempo. A cada ano aprimoramos a nossa expertise em segurança de grandes eventos. E essa capacidade operacional da nossa tropa tem sido muito potencializada pelo emprego de recursos tecnológicos”, explicou o secretário de Estado da Polícia Militar, coronel Luiz Henrique Marinho Pires.
O policiamento do réveillon de Copacabana servirá também como um importante teste para o projeto experimental de georreferenciamento das equipes, já adotado no 19º BPM e em outras três unidades de área, como no 4º BPM (São Cristóvão), 5º BPM (Praça da Harmonia) e 23º BPM (Leblon). Esse projeto permite que os centros de operações da Corporação monitorem em tempo real a localização dos policiais da unidade, por meio de um GPS acoplado às câmeras portáteis.
Fonte: Diário do Rio
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