DIS e Santos acusam o staff do atleta e o Barcelona de fraude na negociação ocorrida em 2013
A Promotoria da Espanha quer que o atacante Neymar deponha como réu no processo que apura a transferência dele para o Barcelona. Ele e seu pai são acusados de fraude pela DIS e pelo Santos.
A decisão de acatar o pedido da Promotoria Espanhola partirá do juiz José de la Mata, que receberá a solicitação por escrito nesta sexta-feira. Também serão decididos os futuros de Josep María Bartomeu, presidente do Barcelona, Sandro Rosell, ex-presidente do Barça, Odilio Rodrigues, ex-presidente do Santos, Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, presidente do Peixe na época da venda, Santos, como pessoa jurídica e Barcelona no processo.
Em outubro, a Justiça Espanhola já havia rechaçado os recursos que eles solicitaram contra a investigação.
Em um outro processo, que também envolve o ‘caso Neymar’, Bartomeu e Rosell enfrentam um pedido de prisão de 2 a 7 anos por suposta fraude fiscal de 13 milhões de euros na transferência do atacante.
Entenda o caso
Quando Neymar se transferiu para o Barcelona, o clube catalão anunciou um gasto de 57,1 milhões de euros. Mas posteriormente, o clube divulgou um valor mais alto: 86,2 milhões de euros.
DIS e Santos entendem que saíram lesados no negócio e acusam envolvidos de terem ocultado os reais valores da transação.
O Santos (dono de 55% dos direitos econômicos) levou 17 milhões de euros, calculados sobre o valor divulgado primeiramente. O clube foi à Fifa para tentar receber mais, tendo como base os 86 milhões.
A DIS, dona de 40% dos direitos econômicos, acionou Neymar, o pai do jogador, Barcelona, Santos e dirigentes de ambos os clubes. A empresa foi remunerada com base nos 57 milhões, e por isso também entende que foi lesada. O processo corre na Justiça espanhola, que investiga a suposta fraude.
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