A Alemanha recusou-se a enfrentar imediatamente a seleção brasileira em uma espécie de revanche da semifinal da última Copa do Mundo, segundo a CBF (Confederação Brasileira de Futebol). Sem dar detalhes de como foi feita a negociação, a entidade confirmou que tentou marcar um encontro do time de Dunga com os atuais campeões mundiais, sem sucesso.
A informação já havia sido passada por Marco Polo del Nero, presidente eleito da entidade, “A gente vem tentando, nós queremos fazer, mas eles não querem. A Pitch [empresa que cuida do calendário da seleção brasileira] foi falar com eles, mas eles disseram que não tem datas”, disse o cartola.
A reportagem tentou entrar em contato com Del Nero e sua assessoria pessoal para saber mais detalhes da tratativa, mas obteve resposta. Gilmar Rinaldi, coordenador-técnico da seleção, disse que sabia da iniciativa, mas não da negativa dos alemães. A assessoria de imprensa da CBF, por sua vez, apenas confirmou a informação divulgada pelo cartola.
Desde que ganhou a Copa do Mundo, a Alemanha fez quatro jogos: perdeu de 4 a 2 para a Argentina em um amistoso e acumulou uma vitória (2 a 1 contra a Escócia), um empate (1 a 1 contra a Irlanda) e uma derrota (2 a 0 para a Polônia) nas Eliminatórias da Euro 2016, que deve ocupar boa parte do calendário germânico nos próximos meses.
A intenção de realizar uma revanche já havia sido externada por José Maria Marin, presidente da CBF, no fim do mês passado. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o cartola deixou claro que queria uma chance para mostrar que o 7 a 1 estava no passado.
“Queremos esse jogo e que seja logo para espantar o que aconteceu na Copa. Podemos ir lá na Alemanha, se eles quiserem. Não temos problema, o que queremos é virar a página”, disse Marin, durante a reunião do Comitê Executivo da Fifa na Suíça.
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