EcoRioMinas descarta massa asfáltica irregularmente e causa crime ambiental em Seropédica
25 de fevereiro de 2025

Um verdadeiro absurdo está acontecendo na BR-465, a antiga Estrada Rio-São Paulo. A concessionária EcoRioMinas, responsável pela administração da rodovia, tem descartado restos de fresa ao lado da pista, diretamente sobre a vegetação. Esse descarte irresponsável não só destruiu a grama que era mantida pela Prefeitura, como também afetou a fauna local, exterminando ninhos de quero-quero, pássaros que utilizam o solo para se reproduzir.

Além disso, a empresa ultrapassou os limites da faixa de domínio e despejou massa asfáltica fora da área permitida, especificamente na entrada da Rua da Olaria, em frente ao espaço destinado à EXPO de Seropédica, no km 42. Como resultado, moradores passaram a utilizar o local como ponto de descarte de lixo e entulho, agravando ainda mais o problema ambiental. O material asfáltico endureceu, tornando sua remoção extremamente difícil, exigindo o uso de retroescavadeiras.

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Ciclovia prejudicada e risco para a população

A concessionária também jogou fresa ao lado da ciclovia, impactando diretamente os moradores que utilizam o espaço, principalmente idosos que fazem suas caminhadas diárias. O acúmulo do material elevou o solo, reduzindo a visibilidade e aumentando o risco de assaltos e acidentes. Em dias de chuva, o local fica alagado, comprometendo a estrutura da ciclovia e dificultando a passagem de pedestres.

Descaso ambiental e ação da Prefeitura

Na última terça-feira (25), equipes da Secretaria de Serviços Públicos estiveram no local para remover os entulhos. No entanto, enquanto os funcionários realizavam a limpeza, carroceiros continuavam despejando mais materiais, configurando um crime ambiental. O encarregado da operação, Gleyson Duque, ressaltou que o despejo irregular de lixo e entulho em vias públicas é uma infração grave, sujeita a multa, detenção ou reclusão, conforme previsto na Lei 9.605/1998 e a Lei 13.478/2002. 

Diante do problema, o Secretário de Serviços Públicos, Patrick Figueira, reforçou a orientação para que a população procure a Prefeitura para obter informações sobre o descarte correto de entulhos. Ele também lembrou que a responsabilidade pela remoção dos resíduos de construção é do proprietário da obra, e que jogar esses materiais em locais inadequados prejudica o meio ambiente e compromete a infraestrutura urbana.

É inaceitável que a EcoRioMinas, uma concessionária responsável pela manutenção da rodovia, aja com tanto descaso, desrespeitando normas ambientais e de segurança pública. As autoridades do INEA precisam tomar providências urgentes para evitar que essa situação continue prejudicando a cidade e seus moradores.

 

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