Cátia, uma mãe cheia de esperança e dor, luta contra o tempo e a burocracia para salvar a vida do filho Lucas, de 26 anos. Ele enfrenta um linfoma de Hodgkin, um câncer no sistema linfático que, desde os 17 anos, vem devastando sua saúde e imunidade. Durante essa década de batalha, Lucas passou por todos os tratamentos disponíveis, incluindo um transplante de medula óssea, sem sucesso. Hoje, sua última esperança está em um medicamento chamado Pembrolizumabe (Keytruda), indicado por sua médica no Instituto Nacional do Câncer (INCA).
No entanto, essa esperança tem sido bloqueada por entraves judiciais. Embora uma perícia tenha dado parecer favorável e o Ministério Público tenha deferido o pedido, a juíza da 23ª Vara no Rio de Janeiro negou a solicitação para que o SUS fornecesse o medicamento. O recurso, agora em terceira instância, é um grito de desespero contra a morosidade da justiça.
“Meu filho está cada vez mais fraco. Ele já sofreu tanto neste ano de 2024”, conta Cátia. Lucas enfrentou uma trombose no cateter implantado há anos, o que o deixou 18 dias internado, além de um edema severo na barriga que resultou na retirada de dois litros de secreção. “O sorriso dele está se apagando, e eu me sinto impotente vendo meu menino indo embora aos poucos por causa da burocracia.”
A dor não é apenas dele. Cátia também sofre profundamente. À beira do colapso emocional, ela desenvolveu diabetes e teve princípio de derrame ao enfrentar o desespero de perder o filho. “Quem pede ajuda é uma mãe desesperada. Meu filho sonha em ser advogado. Ele chegou ao quarto período da faculdade na Candido Mendes. Tem uma oratória única e um coração maravilhoso. Se eu tivesse que escolher ser mãe dele mil vezes, eu escolheria.”
O medicamento que poderia dar uma nova chance de vida a Lucas é extremamente caro e está fora do alcance financeiro da família. Cada dose do Pembrolizumabe custa R$ 22.900,00, e tem de tomar de 21 em 21 dias. Por enquanto, enquanto a justiça não libera o medicamento, Cátia precisa comprá-lo. Ela faz um apelo à solidariedade: quem puder doar o medicamento ou qualquer quantia pode enviar através do PIX 12581940743.
Apesar da força que demonstra diariamente, Cátia clama por solidariedade. “Lucas é um guerreiro. Ele merece viver. Se alguma autoridade, instituição ou pessoa puder ajudar, por favor, não nos abandonem. Estamos lutando por algo que é um direito básico: a vida.”
A história de Lucas é um apelo à empatia e às ações imediatas. Enquanto o processo judicial segue, o tempo é inimigo. Para quem quiser ajudar ou saber mais sobre essa história de coragem e resistência, Cátia deixa um pedido: “Ajudem a salvar meu filho. Ele tem tanto para viver, e eu não posso desistir dele.”
Se você pode contribuir ou conhece alguém que possa intervir, entre em contato. A vida de Lucas depende da nossa capacidade de agir agora. A luta por um direito não deve ser uma sentença de espera.
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