Volta Redonda tem primeira morte por dengue em 2024
27 de fevereiro de 2024

Anúncio foi feito pela Secretaria Municipal de Saúde na noite desta terça-feira (27)

Volta Redonda – Em nota enviada à imprensa no início da noite desta terça-feira (27), a Secretaria Municipal de Saúde informou o registro do primeiro óbito por dengue de 2024. A vítima é uma mulher de 79 anos, portadora de meningioma (tumor geralmente benigno que atinge as meninges) em uso de corticosteroides.

Também nesta terça-feira, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) divulgou que a 3ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Núcleo Volta Redonda, expediu na segunda-feira (26) uma recomendação para que a prefeitura de Volta Redonda “adote medidas para prevenir e controlar os casos de dengue na cidade”.

De acordo com o documento, a garagem da prefeitura, localizada no bairro Aero Clube, estaria servindo como foco de proliferação do vetor transmissor da dengue e de outras doenças, em razão do depósito de veículos sucateados e outros entulhos, permitindo o acúmulo de água parada, cenário que permite a multiplicação do mosquito aedes aegypti.

Providências

Procurada pelo DIÁRIO DO VALE, a prefeitura confirmou o recebimento da recomendação e reforçou que atua constantemente no local para a eliminação de possíveis focos, incluindo a aplicação do fumacê UBV (Ultrabaixo Volume), que mata o mosquito. A prefeitura também ressaltou que Volta Redonda foi considerada modelo pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) no combate à dengue. “Mesmo assim, a contribuição do Ministério Público é relevante e será atendida”, diz a nota enviada à redação.

A Promotoria estabelece um prazo de dez dias para que o município de Volta Redonda, representado pelo prefeito e pela secretária municipal de Saúde, adotem medidas de prevenção e controle da dengue na garagem, com a realização de visita ao imóvel pelos agentes para ações efetivas, bem como com a realização de providências destinadas à eliminação de possíveis focos de proliferação de vetores no local. O MPRJ pede ainda que, no prazo de dez dias, seja apresentado um cronograma da retirada dos veículos considerados como inservíveis e que estejam proporcionando local propício à proliferação do mosquito.

Fonte: Diário do Vale

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