A doença já atacou os rebanhos da Europa e Estados Unidos, mas nunca chegou ao Brasil e outros países da América do Sul.
O Conselho Nacional da Pecuária de Corte (CNPC), entidade que representa a cadeia produtiva da carne bovina e promove discussões que envolvam a sanidade, o bem-estar animal e a segurança alimentar, considera infundadas as alegadas suspeitas de que esteja havendo casos de consumo de carne bovina com o “mal da vaca louca” no Rio de Janeiro, mais especificamente em Niterói, e no Nordeste.
Anos atrás, a doença atacou os rebanhos da Europa, Estados Unidos e Canadá, mas que atualmente se encontra plenamente controlada. “Essa doença, na sua forma patogênica, nunca chegou ao Brasil ou a outros países da América Latina” afirma o presidente em exercício do CNPC, Sebastião Costa Guedes.
Governo verificou casos
Para ele, a doença verificada em Niterói e no Nordeste deve ter outras origens, conforme dados disponibilizados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). “Nos primeiros contatos que mantivemos com os técnicos do ministério, a princípio não houve indícios de que sejam originadas pelo agente da BSE/EEB, enfermidade de características crônicas que levam meses e até mesmo anos para se manifestar em humanos”, disse o presidente do CNPC.
O presidente do CNPC afirma que as primeiras equivocadas alegações dessa notícia ocorreram em Niterói, em 20 de janeiro passado. “Autoridades da saúde já descartaram qualquer relação desta infecção aguda com a carne vermelha”, diz Guedes, que faz alerta à população para evitar pânico e não deixar de consumir carne vermelha desde que de boa procedência e bem armazenada.
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