A situação sanitária da cidade do Rio de Janeiro registrou uma piora significativa nos últimos 7 dias. É o que aponta o primeiro boletim do mapa epidemiológico da Covid-19 emitido nesta sexta-feira (15/01).
O documento evidenciou uma piora na classificação de 11 Regiões Administrativas (RAs). Agora a capital tem 28 regiões no nível de alto risco e apenas cinco no moderado. Na semana passada, eram 18 e 15, respectivamente. Apenas uma região apresentou melhora, a de Realengo. A classificação de risco da Prefeitura varia entre as cores roxa (risco muito alto), vermelha (risco alto), laranja (risco moderado), amarela (risco baixo) e verde (risco muito baixo)
A Prefeitura já admite adotar medidas mais severas a partir da segunda-feira (18/01) para tentar conter o avanço da doença entre os cariocas. Eduardo Paes (DEM), no entanto, reassegurou que não haverá decretação de lockdown na cidade.
As Regiões Administrativas da Rocinha, do Complexo do Alemão, do Jacarezinho, do Complexo da Maré e de Realengo encontram-se com risco moderado de contaminação por Covid-19. A RA de Realengo, que engloba ainda os bairros de Deodoro, Vila Militar, Campo dos Afonsos, Jardim Sulacap e Magalhães Bastos, estava no ranking do risco alto na semana passada. O restante da cidade está no nível laranja ou moderado.
Em regiões com risco alto, comércios e serviços devem adotar regras mais restritivas. Shoppings, supermercados, bancos, padarias e farmácias, por exemplo, só podem receber dois terços do público previsto em sua capacidade — quando a classificação estiver no nível moderado, não há restrição de público, exceto para os shoppings, que podem funcionar com 75% da sua capacidade. Nos bares, restaurantes e quiosques que ficam nas áreas com risco alto, não é permitido ter música ao vivo e só se pode servir comida e bebida a quem estiver nas mesas.
Eduardo Paes tem destacado em seus pronunciamentos que nos primeiros 15 dias de governo, a fiscalização iniciada nesta sexta-feira (15/01), será apenas para orientar os estabelecimentos. Futuramente a Prefeitura tomará medidas mais duras com aqueles que não seguirem as regras.
Fonte: Diário do Rio
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