É como a atualização do filme preto e branco para o colorido, com o adicional de ser em 3D. É o que estão usando pesquisadores da Nova Zelândia para identificar cânceres e até doenças do sangue sem cirurgia invasiva. Até o momento, para centenas de cânceres só existe uma forma de detecção definitiva: realizar uma biópsia.
O aparelho da Oceania visa eliminar os procedimentos dolorosos que muitas vezes são utilizados para chegar até a um determinado ponto do corpo humano e retirar uma fatia para a biópsia.O novo scanner funciona como uma câmera, possibilita um “filme” em 3D de nosso corpo. O mais incrível é que ele permite gerar imagens de alta resolução de tecidos moles, incluindo marcadores de doenças diminutas.
Pode descobrir detalhes de vários tecidos como ossos, gorduras, cartilagem e até da água de nosso corpo. E é possível visualizar tudo isso funcionando juntos dentro do sistema humano. É uma experiência totalmente inovadora do raio-X. Eles também podem detectar doenças cardíacas ou ósseas em seus primórdios mais diminutos.
É sobre ser capaz de primeiro encontrar a explicação para os sintomas de alguém, como um tumor, e depois encontrar a melhor maneira de alcançá-lo com o mínimo de desvios e desventuras, minimizando os danos aos tecidos normais.
O mais interessante é que esse dispositivo foi produzido sem nem mesmo imaginar que poderia ser usado em saúde humana. Foi inicialmente utilizado em física nuclear no Large Hadron Collider europeu, o quilométrico túnel subterrâneo que visa rastrear partículas sub-atômicas.
Notícias de Seropédica, do Brasil e do Mundo