Com avanço da variante, ministro da Saúde alertou que país deve estar para cenário de maior gravidade
Oministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou nesta sexta-feira (7) que a taxa de letalidade da variante ômicron deve ser conhecida daqui a três ou quatro semanas. A variante do coronavírus foi identificada em novembro de 2020 e é considera de preocupação pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e, segundo os estudos.
Detalhes da ômicron ainda são desconhecidos por entidades científicas e, na avaliação do ministro, é preciso estar preparado para um cenário de gravidade. Para isso, ele defendeu o aumento de testes e da cobertura vacinal. Segundo Queiroga, é preciso intensificar a aplicação das doses de reforço da vacina contra a Covid-19, além de ampliar a cobertura da segunda dose do imunizante na população que ainda não completou o ciclo vacinal.
Para Queiroga, a maior preocupação é na região Norte do Brasil, que tem estados em que cerca de 70% da população tomou apenas a primeira dose da vacina. O ministro acrescentou que a região preocupa o governo por ter um sistema de saúde fragilizado em relação ao restante do país.
“A gente tem que se preparar para os cenários de maior gravidade. A gente ainda não sabe tudo dessa variante e eu tenho dito que o que nos preocupa é a região Norte. Primeiro porque as coberturas vacinais são mais baixas, segundo porque o sistema de saúde cronicamente é mais frágil do que no estado do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul e no Distrito Federal”, disse.
“Temos que ter um plano de contingência consistente para que, se houver uma pressão sobre o sistema de saúde, os estados e os municípios possam responder de maneira adequada a uma situação como essa”, alertou sobre o avanço da variante ômicron.
O ministro inimizou as críticas sobre a política de testagem contra a Covid-19, afirmando que o Brasil “efetivamente” fez os exames para identificar a doença na população e que, “se for necessário ampliar a oferta desses testes, nós podemos fazer sem problema”, reforçando a necessidade de ampliar também a testagem de casos de influenza.
“É necessário que haja testagem, que haja o rastreamento das pessoas que são positivas para que acompanhemos a elevação do número de casos e também se faça o isolamento das pessoas que estão positivas. Não é só testar por testar, até porque os testes têm custos”, completou Queiroga.
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