OMS alerta para o uso de adoçantes sem açúcar para controle de peso
16 de maio de 2023

Durante décadas muitos consumidores fizeram uso de adoçantes sem açúcar para combater o ganho de peso. Todavia, na segunda-feira (15/05), a Organização Mundial de Saúde (OMS) emitiu um comunicado alertando para os riscos do uso desses produtos para o controle ou perda de peso. Eles só devem ser utilizados mesmo por pessoas que precisam, como aquelas que sofrem com diabetes e não podem ingerir açúcar natural.

Segunda a nota da OMS, estudos indicam que o uso prolongado desses adoçantes pode aumentar o risco de diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e mortalidade em adultos. Além disso, evidências científicas apontam que esses produtos não ajudam na perda de peso de longo prazo em adultos ou crianças.

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“Substituir açúcares naturais por adoçantes artificiais não ajuda no controle de peso a longo prazo. As pessoas precisam considerar outras maneiras de reduzir a ingestão de açúcares livres, como consumir alimentos com açúcares naturais, como frutas, ou alimentos e bebidas sem açúcar”, diz Francesco Branca, diretora de Nutrição e Segurança Alimentar da OMS. “Adoçantes artificiais não são fatores dietéticos essenciais e não têm valor nutricional. As pessoas devem reduzir o consumo de açúcar na alimentação como um todo, começando cedo na vida, para melhorar sua saúde”.

Entre os adoçantes citados pela OMS estão o acesulfame de potássio, aspartame, advantame, ciclamatos, neotame, sacarina, sucralose, estévia e seus derivados.

Vale ressaltar que a orientação não inclui os adoçantes feitos de açúcar de baixa caloria e álcool de açúcar, os chamados polióis, como eritritol e xilitol.

Fonte: Conexão Planeta

Foto de abertura: Steve Snodgrass/Creative Commons/Flickr

Suzana Camargo

Jornalista, já passou por rádio, TV, revista e internet. Foi editora de jornalismo da Rede Globo, em Curitiba, onde trabalhou durante 6 anos. Entre 2007 e 2011, morou na Suíça, de onde colaborou para publicações brasileiras, entre elas, Exame, Claudia, Elle, Superinteressante e Planeta Sustentável. Desde 2008 , escreve sobre temas como mudanças climáticas, energias renováveis e meio ambiente. Depois de dois anos e meio em Londres, vive agora em Washington D.C.

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