Em janeiro deste ano, o estado de Santa Catarina emitiu alerta após casos de norovírus no litoral. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 685 milhões de casos de norovírus são vistos anualmente, incluindo 200 milhões de casos entre crianças menores de 5 anos.
O norovírus é uma doença viral e a causa mais comum de gastroenterite aguda em todo o mundo. Os sintomas incluem diarreia e vômitos de início agudo. Evidências emergentes sugerem que a infecção por norovírus está associada à inflamação intestinal, desnutrição e pode causar morbidade em longo prazo.
Segundo estudo realizado pela Rede Global de Vigilância da Diarreia Pediátrica, coordenada pela OMS e com participação do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), que apresentou dados sobre internações de crianças com diarreia, identificou que 6,5% das crianças hospitalizadas tinha norovírus – maior número presente em países da América do Sul.
“Pensando em novas vacinas, já existem estudos em andamento para desenvolver imunizantes contra Shigella e norovírus”, afirma José Paulo Gagliardi Leite, pesquisador do Laboratório de Virologia Comparada e Ambiental do IOC/Fiocruz.
A infecção acontece por consumo de água ou alimentos contaminados, conforme explica um alerta da Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul. “Na ocorrência de casos, a transmissão também pode ocorrer pelo contato com superfícies contaminadas ou diretamente com pessoas doentes, a partir de secreções corporais”, informa o boletim.
Fonte: ISTOÉ DINHEIRO
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