Tipos mais comuns de doenças inflamatórias intestinais (DII) são a colite ulcerativa e a Doença de Crohn
Maio é o mês de prevenção e combate às doenças inflamatórias intestinais. A campanha “Maio Roxo”, que acontece anualmente, alerta para a prevenção, o diagnóstico precoce e conhecimento sobre diversas doenças que têm acometido cada vez mais pessoas, principalmente os jovens.
Com a idade, é natural que a musculatura do intestino fique enfraquecida. E a depender da pressão durante os movimentos peristálticos (contração e relaxamento que fazem parte da digestão), a camada intestinal mais interna pode inflamar, resultando na formação de pequenas bolsas parecidas com saquinhos. Essas estruturas são chamadas divertículos. “Um sinal do envelhecimento do intestino”, entende Daniele Couto, proctologista do Hospital DF Star, da Rede D’Or.
Mais da metade da população acima dos 60 anos tem divertículos, sendo que a incidência aumenta entre os mais idosos. A médica explica que a maioria passa por essa alteração tranquilamente, sem sintomas, e, muitas vezes, sem sequer saber da condição. É que nem todo mundo que tem divertículos (diverticulose) apresenta ou mesmo apresentará diverticulite, que é o quadro inflamatório.
O coloproctologista Paulo Gonçalves de Oliveira esclarece que a diverticulite é uma doença adquirida, relacionada à idade e a alguns hábitos alimentares, como baixa ingestão de fibras. A patologia é relativamente nova: “Os relatos que temos são do século 20 em diante. Possivelmente, devido ao envelhecimento da população global e a doenças relacionadas”, justifica.
Não se sabe ao certo o que provoca uma crise, que vem acompanhada de dor abdominal persistente que não passa com remédio. Já nesse momento, Daniele orienta que é hora de buscar atendimento médico. Na forma mais grave, o paciente vai ao banheiro e evacua quase somente sangue.
Depois de passar e tratar uma urgência do tipo, é preciso cuidar da alimentação e, se necessário, suplementar algum nutriente. A adoção de um estilo de vida saudável em um todo pode ajudar a prevenir os sintomas. O ideal é que a pessoa que convive com diverticulite de repetição tenha um médico de confiança que o acompanhe no caso de uma crise.
Fonte: Correio Braziliense
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