Alguns sintomas são comuns, mas outros variam de intensidade; saber identificar ajuda a direcionar o melhor tratamento
O clima mais frio associado ao hábito de permanecer por muito tempo em ambientes fechados pode contribuir para a disseminação de alguns vírus e ocorrência de doenças respiratórias. Queixas de gripe e resfriado são comuns, mas você sabe a diferença entre eles?
Saber identificar corretamente cada uma dessas enfermidades é importante para direcionar o tratamento adequado. Embora apresentem sintomas em comum, gripe e resfriado são causados por vírus diferentes.
O resfriado é motivado por algumas espécies: rinovírus (principal causa), adenovírus, vírus sincicial respiratório, coronavírus, echovírus e paramixovírus, entre outros. Os sintomas costumam aparecer dois ou três dias após a exposição ao agente infeccioso.
Já o causador da gripe é o vírus influenza. A transmissão pode ocorrer por contato direto, de pessoa para pessoa, via espirro, por exemplo, ou de forma indireta, por meio de superfícies ou objetos contaminados.
A principal diferença nos sintomas de gripe e resfriado é a intensidade. “Uma pessoa com resfriado apresenta as vias aéreas superiores obstruídas. Na gripe, os sintomas podem ser mais severos, como a febre alta, dor de cabeça e fadiga”, explica Kelem Chagas, gerente médica da Sanofi Pasteur.
Sintomas da gripe e do resfriado
Alguns sinais são comuns nos dois casos: nariz congestionado e garganta dolorida. Os demais sintomas variam de intensidade. No resfriado, a febre é mais baixa, a tosse é suave e a fadiga é rara.
Na gripe, as dores de cabeça e a fadiga são muito mais comuns e a dor no corpo é severa. Nesse quadro, as pessoas sentem-se muito exautas enquanto no resfriado a energia permanece normal.
Outro ponto que diferencia um do outro é a duração dos sintomas. Enquanto no resfriado os sinais se prolongam, no geral, por sete ou dez dias, na gripe eles duram por várias semanas.
Prevenção de gripe e resfriado
A melhor estratégia de prevenção contra a gripe é a vacinação, que no começo deste mês foi estendida para toda a população, não apenas para grupos prioritários. A imunização reduz significativamente o risco de adquirir a doença e também as complicações e hospitalizações.
Quanto mais pessoas forem vacinadas, menos o vírus influenza será disseminado e, consequentemente, mais indivíduos estarão protegidos.
Outras medidas de prevenção para os dois casos incluem higienizar bem as mãos com sabão ou usar álcool gel, evitar utilizar lenços de tecido ou objetos de uma pessoa doente e utilizar uma proteção descartável ao espirrar, tossir ou falar.
Fonte: Estadão
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