Iabas informou que os 135 equipamentos são os mesmos adquiridos por Nova York no combate à pandemia. Anvisa diz que Os adquiriu ‘carrinhos de anestesia’ ao invés de respiradores.
Os equipamentos importados da China pela Organização Social Iabas, responsável por administrar os hospitais de campanha do Rio de Janeiro, não servem para tratar pacientes com Covid-19, segundo informações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O instituto teria adquirido carrinhos de anestesia ao invés de respiradores.
Como mostrou o RJ2 nesta segunda-feira (1°), os equipamentos não fazem parte, segundo a agência reguladora, dos protocolos de tratamento de Covid-19.
A Anvisa informou que a empresa importadora, o Iabas, escreveu no formulário que os produtos são respiradores, quando na verdade são equipamentos de anestesia.
Ao ser questionada sobre o tipo do equipamento comprado, o Iabas informou que “o equipamento pode exercer com total compatibilidade técnica a função de respirador”.
Os equipamentos estão encaixotados no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, o Galeão, na Zona Norte do Rio.
O Iabas informou que o material seria distribuído entre os hospitais de campanha de São Gonçalo, Nova Iguaçu, Duque de Caxias e do Maracanã.
A Anvisa, por sua vez, pediu uma alteração na tipificação do material para prosseguir com a importação e poder liberar as cargas.
Segundo a Iabas, os equipamentos são os mesmos adquiridos por Nova York no combate à pandemia e que a alteração da informação no protocolo eletrônico solicitado pela Anvisa já foi realizada.
O “carrinho” em questão é o de modelo AX 400. A Anvisa informou que vai fazer uma nova análise.
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