Qualidade do alimento consumido diminui o risco de morte prematura e evita males como câncer e diabetes, diz estudo
Um estudo publicado no periódico “The American Journal of Clinical Nutrition” concluiu que hábitos alimentares saudáveis estão associados à qualidade e à expectativa de vida de indivíduos entre 50 e 85 anos. O risco de mortalidade, em contrapartida, está diretamente relacionado às Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT).
Hipertensão arterial, diabetes, cânceres e doenças respiratórias crônicas são as representantes mais conhecidas das DCNTs –quase todas com causas vinculadas à má alimentação, ao estresse e ao sedentarismo.
Segundo dados oficiais, as DCNTs são silenciosas e causadoras de mais de 70% dos óbitos no Brasil. Ao menos 57 milhões de brasileiros possuem pelo menos uma doença desse tipo. No mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), as doenças DCNT são responsáveis por 63% das mortes.
Doenças crônicas e qualidade de vida
Na pesquisa sobre a qualidade da alimentação, grãos integrais, nozes, frutas, legumes e peixe foram associados a um risco menor de desenvolver esses males. Hábitos alimentares devem ser estimulados desde a infância e constantes ao longo da vida.
Fatores de predisposição genética, quando existem, também podem ser diminuídos ou retardados com cuidados alimentares. Existem outros elementos que colaboram para o surgimento das DCNTs, como sexo, idade, tabagismo e o abuso de álcool.
Além de ajudar a viver mais, pesquisas como essas mostram como viver melhor.