China avalia recomendar terceira dose da Coronavac
11 de abril de 2021

País asiático admitiu baixa eficácia do medicamento e não descartou a possibilidade de produzir vacinas híbridas para enfrentar a doença

Quem tomou as duas doses da Coronavac e acredita e star totalmente imunizado contra a Covid-19 pode ter uma surpresa desagradável. É que a China, desenvolvedora do imunizante, admitiu que a eficácia da vacina não é alta.

A nova informação pode causar um efeito direto na campanha de vacinação brasileira e, consequentemente carioca, uma vez que boa parte da operação está baseada na quantidade de doses da Coronavac.

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A vacina chinesa é o principal medicamento em uso contra o Coronavírus no país. No primeiro mês de aplicação dos imunizantes, 7 em cada 10 vacinados receberam o imunizante produzido pelo Instituto Butantan. Uma terceira dose poderia influenciar diretamente no número já escasso do medicamento em terras tupiquiniquins.

Segundo o portal Antagonista, autoridades chinesas estão estudando recomendar uma terceira dose da Coronavac, devido à baixa taxa de imunização que a vacina chinesa estaria causando.

O imunologista Gao Fu, que dirige o CDC, disse que talvez seja preciso misturar doses de diferentes vacinas, ou então aplicar uma terceira dose.

Mais de 20% da população fluminense que recebeu a primeira dose da vacina contra Covid-19 não compareceu para ser imunizada na segunda etapa da vacinação. Com mais de 1 milhão e meio de pessoas vacinadas, o estado do Rio de Janeiro ocupa a 5ª colocação entre os mais tiveram abstenções, ficando atrás apenas do Amazonas (31,31%), Roraima (26,12%), Sergipe (22,97%) e Acre (21,11%). O número alarmante pode impactar no efeito do medicamento, alertam especialistas.

Os dados compilados pelo jornal Folha de S.Paulo levaram em consideração apenas a aplicação da Coronavac (principal vacina em uso no Brasil), uma vez que o intervalo entre doses do imunizante de Oxford/Astrazeneca é de 90 dias, as taxas de abandono dessa vacina, portanto, só podem ser calculadas a partir do final deste mês, mas certamente teremos um aumento no percentual de “esquecidos“. Os números foram extraídos do DataSUS, sistema de informações do Ministério da Saúde.

Fonte: Diário do Rio

 
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