Entre o público-alvo da campanha, só 24% das crianças, 35% das gestantes e 58% dos idosos tomaram a vacina
Conforme orientação do Ministério da Saúde, a Campanha de Vacinação contra a Influenza foi prorrogada até o dia 15 de junho. A Secretaria de Estado de Saúde alerta para a baixa procura pela vacina contra a gripe entre o público-alvo da campanha no Estado do RJ. Só 24% das crianças foram imunizadas e entre as gestantes a situação também preocupa, pois só 35% tomou a vacina. Já entre os idosos, o número é um pouco maior, cerca de 58%. Em todo o Estado, a cobertura vacinal está em apenas 47%, a meta é imunizar cerca de 4,5 milhões de pessoas.
Devem tomar a vacina gestantes, mulheres com até 45 dias após o parto, crianças com idades entre 6 meses e menores de 5 anos, pessoas com mais 60 anos, pacientes crônicos, além de profissionais de saúde e indígenas.
– Contamos com o envolvimento de todos e agora ganhamos mais alguns dias para a vacinação. A gripe não é uma doença grave, mas entre os grupos prioritários pode se agravar, sim, e a vacina é uma das melhores formas de evitar que isso aconteça – afirmou o secretário de Estado de Saúde, Sérgio Gama.
As doses aplicadas durante a 20ª Campanha de Vacinação contra a Influenza, programada pelo Ministério da Saúde, imunizam contra os três subtipos de gripe que mais circulam no inverno: A/H1N1, A/H3N2 e Influenza B. De janeiro até 22 de maio deste ano, foram notificados 384 casos confirmados de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no estado do RJ, sendo nove deles causados pelo vírus H1N1 e 19 provocados pelo vírus H3N2. No mesmo período foram notificados 39 óbitos por SRAG, sendo 3 por H3N2 e um por H1N1.
– O inverno é a época de maior circulação do vírus no território fluminense, por isso precisamos que a população procure um posto de saúde para se vacinar, a fim de evitar o aumento das chances de transmissão, além das formas mais graves da doença entre os grupos suscetíveis. É importante que todo público-alvo se vacine, mesmo os que já se vacinaram em outra ocasião – comenta a subsecretária de Vigilância em Saúde, Cláudia Mello.
Fonte: Governo do Estado do Rio de janeiro
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