Por conta de notícias sobre estudos com a hidroxicloroquina no tratamento do novo coronavírus, a substância usada no combate a outras doenças ‘sumiu’ das farmácias: “Há um desabastecimento”, fala Flávio Shinzato.
Em função da grande procura por medicamentos a base de hidroxicloroquina, substância que está sendo estudada no combate ao novo coronavírus, o presidente do Conselho Regional de Farmácia em Mato Grosso do Sul, (CRF-MS), Flávio Shinzato, alerta:
‘A automedicação pode agravar e muito as doenças. Algumas têm os sintomas iniciais muito parecidos, mas cada uma tem um tratamento adequado. A gente pede, faz apelo para que a população não se automedique sem saber a doença”.
O presidente do CRF-MS lembrou ainda que a hidroxicloroquina é usada no tratamento de várias doenças, entre elas lúpus, e muita gente precisa dos medicamentos para ter qualidade de vida. No entanto, o estudo dela no combate à covid-19 provocou uma corrida às farmácias: “Houve um desabastecimento”.
Por causa disso, conforme Shinzato, laboratórios do Exército irão produzir a substância. E para conter a automedicação e a falta de medicamentos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária colocou, desde sexta-feira (20), os remédios como controlados, sendo vendidos apenas com receita.
Shinzato explicou que a utilização de anti-inflamatórios no tratamento da Covid-19 potencializa os sintomas, assim como no caso da dengue. Duas doenças que têm feito diversas vítimas. Ele finaliza: “Peça orientação adequada aos farmacêuticos e ao médico da unidade de saúde. E o isolamento social é a maior arma contra essa doença”.
Covid-19 em MS
A Secretaria de Estado de Saúde (SES) de Mato Grosso do Sul divulgou, nesta segunda-feira (23), o novo Boletim do Coronavírus no estado. No documento, os números confirmados da doença continuam os mesmos de domingo, com 21, mas os casos suspeitos subiram de 50 para 70.
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