68.220 casos novos de câncer de próstata devem surgir até o fim de 2018 no Brasil
4 de novembro de 2018

O tumor é a causa de morte de quase 30% da população masculina com neoplasias malignas

Novembro Azul, é uma campanha iniciada na Austrália, em 2003, que se tornou símbolo da luta contra algumas doenças masculinas, principalmente o câncer de próstata, que é causa de morte de 28,6% da população masculina que desenvolve neoplasias malignas. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se para o Brasil 68.220 casos novos de câncer de próstata para cada ano do biênio 2018-2019. Esses valores correspondem a um risco estimado de 66,12 casos novos a cada 100 mil homens.

O câncer de próstata é a segunda principal causa de óbitos por câncer e a mais comum entre os homens em todo o mundo, depois do câncer de pulmão. De acordo com urologista, Eduardo Muracca Yoshinaga “o objetivo dessa campanha é estimular e promover uma conscientização, não somente nos homens, mas de toda sociedade sobre essa doença, e promover a saúde do homem como um todo”.

Adapt Link Internet - Black Friday

Um levantamento realizado pelo Centro de Referência em Saúde do Homem (CRSH), vinculado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, aponta que 70% dos homens somente vão ao médico quando acompanhados por esposa ou filha. Muitas vezes o retardo na procura da ajuda médica leva a um estágio avançado da doença. “O preconceito diminuiu bastante ao longo dos anos, mas ainda hoje há homens que deixam de ir ao urologista por timidez ou tabus relacionados ao exame da próstata, isso é algo que não podemos aceitar”.

Doenças como o câncer de próstata não costumam apresentar sintomas em fase inicial e somente são detectadas com exames específicos, que dependem da consulta com um urologista. Caso não haja um diagnóstico precoce, são possíveis complicações mais graves como dores ósseas ou obstruções urinárias. “O diagnóstico precoce permite um tratamento com menor custo, maior taxa de cura e menor índice de complicações. Por isso é essencial cuidar da saúde e fazer exames preventivos”, conclui o especialista.