A pesquisadora também faz parte da Comissão de Produção Orgânica do Rio de Janeiro (CPOrg-RJ), que tem a intenção de auxiliar na avaliação de insumos propostos para a comercialização, assim como ampliar a discussão e o espaço ocupado pela agricultura orgânica no Estado. “Como envolve certificadoras e setores produtivos, como agricultores e indústria, traz um convívio bastante enriquecedor, uma vez que a Embrapa está muito mais focada nas técnicas e tecnologias agrícolas”, conta Mariella.
Já o pesquisador Luiz Fernando Duarte de Moraes atua há um ano como vice-presidente do Conselho Deliberativo da Associação do Mico-Leão-Dourado, cujo compromisso é preservar, proteger e estudar o mico-leão-dourado e seu habitat. O pesquisador salienta a importância da participação da Embrapa Agrobiologia em comitês externos: “Nós somos um órgão público, que presta serviços públicos a partir de recursos levantados junto à sociedade. Isso aumenta a nossa responsabilidade social e o valor da nossa atuação. Por isso é importante darmos retorno à sociedade que nos rodeia.”
Luiz Fernando também representa a unidade no Conselho Municipal de Meio Ambiente (CMMA) de Seropédica, junto com o técnico Geraldo Baêta. A função da Embrapa é assessorar o poder executivo na gestão ambiental. Também no município, o analista Ilzo Artur Risso participa do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural.
Outros empregados contribuem ainda em cidades do entorno. É o caso da pesquisadora Eliane Ribeiro, que é vice-presidente do Conselho do Meio Ambiente, Agricultura e Pesca de Itaguaí (CMAAP). Para ela, a instituição tem grande importância neste momento, em que o município vive uma fase de crescimento industrial. O conselho é formado por representantes da Marinha do Brasil, Emater, Secretaria de Educação e algumas ONGs. “Eu, como representante da Embrapa Agrobiologia, percebo que a Unidade é muito bem conceituada na região por suas atuações”, conta a pesquisadora.
O analista da área de Transferência de Tecnologia Ernani Jardim, por sua vez, participa de um grupo de trabalho que faz o diagnóstico de saneamento rural no Comitê Guandu. Os comitês de bacia têm um papel de gerenciamento da área em que esta se situa. O Comitê Guandu é vinculado à Bacia do Rio Paraíba, de onde vem grande parte da água que abastece a população fluminense. “Se não houver uma preocupação com a Bacia do Guandu, coloca-se em risco a qualidade e a disponibilidade da água que chega ao Rio de Janeiro. E isso impacta na produção agrícola e pecuária de toda a região”, explica o analista.
A importância de se fazer presente
Para a pesquisadora Juliana Freire, representante da Embrapa no Comitê Gestor da Flona Mário Xavier, em Seropédica, e coordenadora da Subcomissão Técnica Estadual de Sementes e Mudas Florestais, a participação nessas comissões externas são ótimas para a pesquisa ver o que está acontecendo na sociedade civil.
O Conselho Gestor da Flona Mario Xavier, por exemplo, tem formação participativa com segmentos da sociedade e instituições públicas e tem a função de auxiliar a resolução de conflitos e produzir um planejamento estratégico de ações a serem implementadas. “São espaços onde temos que nos mostrar presentes para que tenham melhor uso e futuro”, diz.
Já a Subcomissão Estadual de Sementes e Mudas Florestais tem o objetivo de esclarecer e auxiliar o Ministério do Meio Ambiente na aplicação da legislação, que é relativamente recente e impactou bastante na forma de trabalhar do produtor, tornando a prática profissional. “Acho importante colocar em prática a teoria e transformar pensamentos em atos políticos”, enfatiza Juliana.
Ana Lucia Ferreira (MTb 16913/RJ)
Embrapa Agrobiologia
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Colaboração: Adrian Busch (estagiária de Jornalismo)
Embrapa Agrobiologia
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