Embrapa realiza mutirão de combate ao Aedes aegypti
31 de janeiro de 2016

 

De norte a sul do Brasil, as Unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa realizaram, nessa sexta (29), um grande mutirão de combate ao Aedes aegypt, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. No Parque Estação Biológica Embrapa, em Brasília, o mutirão reuniu empregados e colaboradores da Empresa e percorreu as áreas externas e internas do parque, onde estão 17 Unidades Centrais e cinco Unidades Descentralizadas. A presidente em exercício, Vânia Castiglioni, abriu oficialmente a ação, que faz parte da campanha do Governo Federal de combate ao mosquito, e disse que o dia  é um marco na luta contra o Aedes aegypti e as doenças transmitidas por ele. “A ação tem impacto nacional e internacional, pois essa questão não é um problema só do Brasil”, alerta.

Vania diz que combater a proliferação desse mosquito é um problema de todos nós, especialmente quando pensamos nos impactos para as gestantes. “A informação que se tem das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti é grave, principalmente para as gerações futuras. Precisamos do engajamento de todos dentro e fora da Empresa”, destaca.

Edson Alves, supervisor do Departamento de Administração do Parque Estação Biológica Embrapa (DAP), coordenou a divisão dos espaços e a formação dos grupos. A orientação era recolher plásticos e papeis descartados, verificar e registrar em imagens bueiros, plantas, calhas com características de umidade e qualquer outro local que seja um potencial criadouro para o mosquito. “Os voluntários devem olhar as áreas com cuidado, recolher materiais descartados pelo caminho, fotografar e anotar tudo o que possa ser potencial para a proliferação do mosquito. Ao final será gerado um relatório para orientar as ações no Parque, que são permanentes”, explica.

Voluntariado

Márcia Castelo, analista do Departamento de Patrimônio e Suprimentos (DPS), que está há três anos na Empresa, participou como voluntária da ação por entender que agir é obrigação de todos. “Eu tenho 33 anos de idade e desde os tempos de escola participo de campanhas de combate à dengue, isso mostra que a população tem bastante informação, o que precisamos agora é agir”, destaca a empregada. Ela tem uma grávida na família e diz que todos estão muito preocupados com a zika, por isso, todo cuidado é importante, “cada um tem que fazer a sua parte”, alerta.

O empregado Henrique Vieira, analista do DAP, também voluntário no mutirão, nos primeiros 30 minutos da faxina, já tinha encontrado sete locais com pequeno acúmulo de água e não hesitou, eliminou todos. Já Andreia Cassilla, que é supervisora na Coordenadoria de Apoio a Sustentabilidade, Qualidade e Gestão Ambiental (DPS), listou todos os locais que apresentaram umidades aparentes e concentração de água, como calhas, tubulações, caixas de fiação telefônica, áreas onde a água não é drenada com facilidade. “Essa ação é muito boa e precisa ser constante. Para resolver o problema, não pode ser algo pontual. É preciso que todos ajudem a monitorar sempre essas áreas, além do trabalho constante que o DAP já realiza”, sugere a analista.

A participação dos empregados e colaboradores na ação foi destacada pela diretoria Vania Castiglioni, que acredita ser a integração a palavra-chave no combate ao mosquito. “Queremos que a partir de hoje todos sejam multiplicadores dessas ações nas suas famílias, suas casas, ruas e comunidades”, finaliza.

Balanço do mutirão
Na tarde dessa sexta (29), as equipes que participaram do mutirão no Parque Estação Biológica reuniram-se com a Diretoria para realizar um balanço da ação. Cada monitor dos onze grupos fez um breve relato do que encontrou nas áreas do parque. Foram encontrados vários pontos com acúmulo de água parada, locais onde Aedes aegypti pode depositar seus ovos, como tampas de bueiros, troncos de árvores, canaletas e tubulações aparentes.

Em todos os locais a água foi imediatamente eliminada e foi elaborada uma listagem das situações e áreas de risco que serão permanentemente monitoradas. “Temos que encontrar soluções que não agridam o meio ambiente e que sejam eficazes na eliminação de possíveis focos do mosquito”, afirma a diretora Vania Castiglioni.

A chefe do Departamento de Administração do Parque Estação Biológica, Mairma Farias, que coordenou um dos grupos do mutirão, relatou que a ação permitiu enxergar potenciais criadouros que muitas vezes não são percebidos no dia-a-dia, além disso, “conseguimos sensibilizar e conscientizar empregados de diferentes setores com ações simples e eficazes no combate ao mosquito”, completa.

A reunião encerrou com o anúncio pela diretora Vânia Castiglioni da criação de um grupo de trabalho permanente na Sede, com pontos focais estabelecidos nas Unidades Centrais e Descentralizadas, para que as ações sejam permanentes e constantemente monitoradas.

Pelas Unidades 

Na Embrapa Agroenergia, em Brasília (DF), os pratinhos dos vasos de planta nas salas e corredores foram alvos da ação. Além da vistoria da área externa, a equipe do mutirão visitou cada sala de trabalho à procura de possíveis focos do mosquito. Onde havia plantas, entregou para os empregados saquinhos com areia para ser colocada nos pratinhos e evitar o acúmulo de água parada. Os saquinhos foram preparados pela própria equipe local.
Durante a vistoria, a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) também pediu que cada um participasse do “Sábado da Faxina” e verificasse se há objetos acumulando água em casa. Cartazes e vídeos da campanha do Ministério da Saúde contra o Aedes aegypti foram veiculados no circuito interno de TVs.

O faxinaço contra o mosquito Aedes aegypti na Amazônia Oriental, em Belém (PA), obteve os seguintes resultados até o meio dia dessa sexta-feira (29): quatro carretas de entulho e material orgânico recolhido; e 60 sacos de 100 litros com resíduos plásticos recolhidos.

O trabalho prosseguiu pela tarde e envolveu dois tratores e quatro roçadeiras. A mobilização também contou com a parceria da prefeitura de Belém, que fará o recolhimento de resíduos plásticos para destiná-los à reciclagem.
Em Fortaleza (CE), empregados e colaboradores da Embrapa Agorindústria Torpical também se mobilizaram para combater o mosquito. As equipes de limpeza e manutenção fizeram uma varredura no interior da insitituição em busca de possíveis focos do mosquito. Em outra frente, técnicos e pesquisadores fizeram uma ação de sensibilização na comunidade do Planalto Pici, localizada no entorno das instalações da Embrapa.
 
Com a distribuição de cartazes e folhetos disponibilizados pela Secretaria de Saúde do Estado do Ceará, os empregados conversaram com os moradores sobre a importância de se evitar o acúmulo de lixo nas ruas.
Embrapa Seropédica

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Secretaria de Comunicação da Embrapa – Secom

 

Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/

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