Vania diz que combater a proliferação desse mosquito é um problema de todos nós, especialmente quando pensamos nos impactos para as gestantes. “A informação que se tem das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti é grave, principalmente para as gerações futuras. Precisamos do engajamento de todos dentro e fora da Empresa”, destaca.
Edson Alves, supervisor do Departamento de Administração do Parque Estação Biológica Embrapa (DAP), coordenou a divisão dos espaços e a formação dos grupos. A orientação era recolher plásticos e papeis descartados, verificar e registrar em imagens bueiros, plantas, calhas com características de umidade e qualquer outro local que seja um potencial criadouro para o mosquito. “Os voluntários devem olhar as áreas com cuidado, recolher materiais descartados pelo caminho, fotografar e anotar tudo o que possa ser potencial para a proliferação do mosquito. Ao final será gerado um relatório para orientar as ações no Parque, que são permanentes”, explica.
Márcia Castelo, analista do Departamento de Patrimônio e Suprimentos (DPS), que está há três anos na Empresa, participou como voluntária da ação por entender que agir é obrigação de todos. “Eu tenho 33 anos de idade e desde os tempos de escola participo de campanhas de combate à dengue, isso mostra que a população tem bastante informação, o que precisamos agora é agir”, destaca a empregada. Ela tem uma grávida na família e diz que todos estão muito preocupados com a zika, por isso, todo cuidado é importante, “cada um tem que fazer a sua parte”, alerta.
O empregado Henrique Vieira, analista do DAP, também voluntário no mutirão, nos primeiros 30 minutos da faxina, já tinha encontrado sete locais com pequeno acúmulo de água e não hesitou, eliminou todos. Já Andreia Cassilla, que é supervisora na Coordenadoria de Apoio a Sustentabilidade, Qualidade e Gestão Ambiental (DPS), listou todos os locais que apresentaram umidades aparentes e concentração de água, como calhas, tubulações, caixas de fiação telefônica, áreas onde a água não é drenada com facilidade. “Essa ação é muito boa e precisa ser constante. Para resolver o problema, não pode ser algo pontual. É preciso que todos ajudem a monitorar sempre essas áreas, além do trabalho constante que o DAP já realiza”, sugere a analista.
A participação dos empregados e colaboradores na ação foi destacada pela diretoria Vania Castiglioni, que acredita ser a integração a palavra-chave no combate ao mosquito. “Queremos que a partir de hoje todos sejam multiplicadores dessas ações nas suas famílias, suas casas, ruas e comunidades”, finaliza.
Em todos os locais a água foi imediatamente eliminada e foi elaborada uma listagem das situações e áreas de risco que serão permanentemente monitoradas. “Temos que encontrar soluções que não agridam o meio ambiente e que sejam eficazes na eliminação de possíveis focos do mosquito”, afirma a diretora Vania Castiglioni.
A reunião encerrou com o anúncio pela diretora Vânia Castiglioni da criação de um grupo de trabalho permanente na Sede, com pontos focais estabelecidos nas Unidades Centrais e Descentralizadas, para que as ações sejam permanentes e constantemente monitoradas.
Pelas Unidades
O faxinaço contra o mosquito Aedes aegypti na Amazônia Oriental, em Belém (PA), obteve os seguintes resultados até o meio dia dessa sexta-feira (29): quatro carretas de entulho e material orgânico recolhido; e 60 sacos de 100 litros com resíduos plásticos recolhidos.
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Secretaria de Comunicação da Embrapa – Secom
Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
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