Apesar de ter sua segunda edição finalizada no ano passado, o projeto
Agroecologia para Gente que Cresce, da Embrapa Agrobiologia (Seropédica, RJ), continua rendendo frutos. Os materiais produzidos em sua vigência permanecem à disposição e ainda são distribuídos para muitas escola de ensino fundamental. No primeiro semestre deste ano, duas ações ganharam destaque: uma desenvolvida no município fluminense de Itaboraí, que envolveu dez escolas públicas da região, e outra na capital do Rio de Janeiro, no Educandário Monteiro Lobato, situado no bairro de Campo Grande.
No caso de Itaboraí, aproximadamente 150 estudantes entre 9 e 15 anos foram alcançados pela ação, que foi encabeçada pelas estudantes de Engenharia Ambiental da Universidade Estácio de Sá Isabele Reginato e Bianca Martins, em estágio supervisionado para a Secretaria de Meio Ambiente do município. O objetivo foi promover a educação ambiental, desenvolvendo consciência sobre o respeito e o cuidado ao meio ambiente e, para isso, as visitas às escolas envolveram palestras, oficinas de materiais recicláveis, implantação de horta e palestra sobre agrotóxicos.
Além disso, foram distribuídos materiais do projeto Agroecologia para Gente que Cresce – cartilhas, DVDs, cartões-semente e lápis-semente. “As crianças ficaram muito animadas com o lápis que tem semente. Foi impressionante vê-los apalpando, cheirando e disputando para plantar a semente. Tivemos que fazer em garrafa pet pra que eles pudessem levar pra casa”, conta Isabele.
Já no Educandário Monteiro Lobato, no Rio de Janeiro, a ação alcançou inicialmente um grupo de 36 estudantes do ensino fundamental, se estendendo posteriormente para todas as turmas do 5º ao 9º ano. As atividades envolveram a distribuição dos materiais e também uma visita a laboratórios da Embrapa Agrobiologia.
Outra iniciativa
Ainda um reflexo de 2015, quando recebeu 536 itens do projeto, a Secretaria de Educação de Trajano de Moraes, na região serrana fluminense, é outra que desenvolveu ações junto a escolas municipais. Ao todo, foram alcançadas sete escolas da educação infantil e do ensino fundamental, com estudantes entre 4 e 15 anos. “O projeto contribuiu nas práticas pedagógicas, propiciando atividades lúdicas e interação com os conhecimentos adquiridos na escola”, destaca a professora Aurelina Rodrigues Rezende, da Secretaria de Educação do município.
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