Não há dados sobre valores por dois motivos:
- as carruagens não eram feitas em série, mas encomendadas a artesãos, e não havia registro de preços e transações;
- quando começaram a surgir os primeiros veículos feitos em pequenas fábricas, não chegaram até nós os registros contábeis.
Carruagens e demais veículos luxuosos eram destinados apenas aos imperadores e pessoas das mais altas camadas sociais.
“Carro do Ouro”, usado pela Corte Real Portuguesa.
Os demais valiam-se de tílbures, landós, traquitanas, seges, caleças (do francês “caléche”), os “cabriolets”.
A foto mostra um “coupé”, que foi no Rio de Janeiro a carruagem aristocrática, por excelência. Usavam-no os ministros de Estado, parlamentares e magistrados, em recepções, cortejos e passeios. Viajar de “coupé” foi, durante certa época, expressão de alto luxo no Rio de Janeiro.
- Liteira:
(Antes que alguém se escandalize e venha polemizar o uso das liteirinhas ou cadeirinhas, sempre foi corrente desde os tempos do Egito Antigo, da China, da Babilônia e não existiu apenas no Brasil. Seu uso era tão comum quanto hoje pegar o Uber de alguém que está devendo até as calças para pagar a diária do carro).
- Tílbure (Tilbury):
- Landó (Landau):
- Seges: são mais próximas às carroças
- Traquitanas:
Comprar uma carruagem, coche, tílbure, seges, traquitanas ou qualquer outro tipo de veículo era caro; mas não bastava poder pagar.
O custo mais alto era para manter os cavalos e guardar o veículo que, feito de madeira, não podia ficar sob as intempéries.
- No Rio existe a Garagem Poula (ou o que sobrou dela).
Um prédio histórico, deteriorado, exemplar da arquitetura eclética de inspiração clássica e Art Nouveau, na esquina das ruas Gomes Freire e do Senado, no Centro velho do Rio. Construída em 1895, se denominava Cocheira Recreio, foi uma das maiores da cidade, tendo nove filiais.
Dizem que está sendo restaurado, eu não sei se as obras pararam ou se foram concluídas.
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