No Rio de Janeiro, assim como em todo o Brasil, a porcentagem de serpentes peçonhentas (as que tem veneno) é bem baixa, cerca de 15% do total geral de espécies de serpentes brasileiras.
Então, quais são as serpentes com que devo tomar mais cuidado em caso de avistamento nas terras cariocas?
São elas: Jararaca comum “Bothrops jararaca”, uma parente próxima dela, a jararacuçu “Bothrops jararacussu”, e as corais-verdadeiras, no RJ a mais comum é a “Micrurus corallinus”.
Arthur, o que eu faço se encontrar um animal destes em uma trilha pra praias ou na floresta?
Simples, não faça nada! Elas tendem sempre a ficar imóveis até que você se aproxime demais, então darão um bote defensivo. E quanto às corais, mais especificamente sempre irão fugir, mas se tentar manusear irá ser picado, com toda certeza.
Mas e se ele estiver no meu quintal? Também não mexa nele, ligue para a polícia e peça contato com a divisão ambiental, ou ligue para o corpo de bombeiros! Ou me mande uma foto do animal pois é bem possível que não lhe ofereça risco algum rsrsrs.
Recado importante! Jamais manuseie animais silvestres sem o devido conhecimento, acidentes ofídicos (picadas de serpentes) não matam muito, cerca de 0,5% num total de mais de 30.000 acidentes anuais, mas não queira se enquadrar na estatística dos 0,5%. Seja sábio, respeite a biologia de todos os animais, bem como seus limites.
* Para mais informações a cerca destes animais me acompanhe no instagram @bioarthurmarinho e me mande suas dúvidas!
Fotos: Biólogo Rodrigo C. Gonzalez!
Arthur Marinho, 25 anos. Ambientalista, graduando em Biologia pela UERJ, Educador Ambiental, Resgatista de fauna, Consultor de manejo de pets não convencionais e fundador da página educacional @bioarthurmarinho no Instagram.
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