Nasa mostra as primeiras imagens científicas do telescópio James Webb ao vivo
12 de julho de 2022

Após uma primeira fotografia publicada no dia anterior, a Nasa revelou nesta terça-feira (12) todas as primeiras imagens feitas pelo mais potente telescópio espacial já concebido, James Webb, marcando o início das operações científicas, aguardadas há anos por astrônomos do mundo inteiro.

No programa de uma hora ao vivo, as imagens foram reveladas uma a uma: duas nebulosas que ilustram o ciclo de vida das estrelas, um exoplaneta e um agrupamento compacto de galáxias.

“Cada imagem é uma nova descoberta”, declarou o diretor da Nasa, Bill Nelson.

 

“Cada uma dará à humanidade uma visão do Universo que nunca vimos antes”, completou.

Na segunda-feira (11), uma primeira imagem tirada pelo telescópio, ilustrando os tempos distantes do cosmos, foi revelada, na presença do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que saudou um momento “histórico”.

Repleta de detalhes, a foto mostra galáxias formadas logo após o Big Bang, há mais de 13 bilhões de anos.

Uma das principais missões de James Webb, uma joia da engenharia no valor de US$ 10 bilhões e o telescópio espacial mais potente já projetado, é a exploração do universo muito jovem. Esta primeira apresentação pretendia dar uma visão geral das suas capacidades nesta área.

Foi, no entanto, apenas uma das cinco imagens anunciadas pela Nasa, marcando oficialmente o início das observações científicas do telescópio, cujo conteúdo até agora havia sido cuidadosamente mantido em segredo para aumentar o suspense.

Entre elas estão as imagens de duas nebulosas, muito fotogênicas e gigantescas nuvens de gás e poeira.

A Nebulosa de Eta Carina, localizada a cerca de 7.600 anos-luz de distância, ilustra a formação das estrelas. É o lar de muitas estrelas massivas, com várias vezes o tamanho do nosso Sol.

A Nebulosa do Anel do Sul é uma nebulosa dita planetária (embora não tenha nada a ver com planetas): é uma imensa nuvem de gás em torno de uma estrela morrendo.

Outro alvo: o Quinteto de Stephen, um agrupamento de galáxias em interação entre elas.

Por: Olhar Digital

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