Presidente da associação tecnológica se mostrou preocupado com a supertempestade solar que deverá atingir o planeta em 2024
Rio de Janeiro – O presidente da Associação Nacional das Cidades Inteligentes, Tecnológicas e Inovadoras (Anciti), Johann Dantas, se mostrou preocupado com a tempestade solar que deve atingir o planeta em 2024. Ele classificou o fenômeno como um “desastre”.
A fala ocorreu durante o Anciti Awards 2023, que ocorre entre os dias 6 e 9, no Rio de Janeiro, e premia cidades que utilizam tecnologia para melhorar a gestão pública. Além de dispositivos que podem ser comprometidos devido à tempestade solar, Dantas apontou que a economia deve sofrer impactos.
“Quanto é o seguro de uma operação de banco fora [do ar]? Quanto ele deixa de faturar em um minuto? Quantas vendas e quantos serviços públicos são impactados em um minuto, em meio a um blecaute de comunicação?”, questionou em entrevista ao Metrópoles.
O presidente da Anciti também lembrou momentos em que redes sociais sofreram quedas, como o aplicativo de mensagens WhatsApp. Para ele, esses rápidos momentos causam histeria coletiva. “Pelo menos podemos recorrer ao Telegram, mas e quando não tiver nada disso funcionando?”, disse.
Tempestade solar
No início de novembro, o professor Peter Becker, da Universidade George Mason (Virgínia, EUA), responsável por desenvolver sistemas de alerta sobre atividades solares que possam prejudicar a tecnologia do mundo, apontou o que considera um “apocalipse da internet” em 2024. De acordo com ele, uma enorme tempestade solar pode afetar todo o planeta.
Segundo o cientista, essa é a primeira vez na história que haverá uma convergência entre o aumento da atividade solar e a dependência da internet pelo ser humano.
Segundo o Centro de Previsão do Clima Espacial da NOAA, o Ciclo Solar 25 – que prevê uma supertempestade solar – deve ocorrer antes do previsto. Inicialmente, estudos mostravam que uma atividade solar desse tamanho aconteceria somente em julho de 2025. Mas Becker sugere que a fase mais intensa da tempestade será no ano que vem.
Além da internet, a rede elétrica, sistemas de navegação como GPS, satélites e equipamentos de comunicação podem sofrer danos que não devem ser reparados por meses.
Fonte: Metrópoles
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