CETAS de Seropédica entra em Greve por falta de aumento salarial
1 de julho de 2024

A greve do Cetas (Centro de Triagem de Animais Silvestres de Seropédica) terá um impacto significativo no recebimento e na gestão de animais silvestres. A Cetas desempenha um papel crucial na recepção, triagem, tratamento e eventual devolução de animais silvestres ao seu habitat natural ou em centros de reabilitação apropriados.

Sem um local adequado no Estado do Rio de Janeiro para receber novos animais, os resgates podem ser limitados, levando a um acúmulo de animais em necessidade de cuidados urgentes. Animais resgatados podem não receber tratamento médico imediato, aumentando o risco de morte ou degradação do estado de saúde.

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Segundo funcionários do IBAMA a reivindicação que estão fazendo é válida, são anos sem receberem aumento, eles estão pedindo a reestruturação da carreira e equiparação ao salário inicial da ANA. 

Os funcionários do CETAS só irão continuar a atender os animais que ali estão sendo tratados, prejudicando somente o recebimento de novos animais, como também ações realizadas pela PRF nas apreensões de animais silvestres e envio ao CETAS.

Vejam o que diz a nota dos funcionários do Cetas de Seropédica:

A par de nossos cumprimentos, vimos comunicar a decisão dos servidores lotados no NÚCLEO DE APOIO AO CENTRO DE TRIAGEM DE ANIMAIS SILVESTRES EM SEROPÉDICA – RJ (CETAS), de aderir ao movimento de greve a partir de 01 de julho de 2024.

Considerando que, o requerimento por reestruturação da carreira é contestação legítima dos servidores da autarquia e ato aprovado em assembleia nacional realizada;
Ficam as atividades do CETAS parcialmente suspensas por tempo indeterminado.

Cabe registrar que, ficam suspensos os atendimentos ao público e a Instituições externas, e os recebimentos de novos espécimes ao plantel, exceto por animais advindos de resgates, por se tratarem de situações emergenciais

Servidores do Ibama começam greve em cinco estados nesta segunda

A partir de hoje (1/7), a greve atingirá 22 estados, incluindo todos os grandes produtores de petróleo do Brasil

Equipes da Paraíba, Rio Grande do Norte, Acre, Pará e Distrito Federal paralisam as atividades a partir de hoje.

Outros 17 estados, incluindo todos do Sudeste e do Sul, oito do Nordeste, três do Centro-Oeste e quatro do Norte aderiram à greve geral a partir de hoje 1º de julho.

As exceções são Sergipe, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Roraima e Amapá.

A categoria alega que o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) encerrou as negociações após recusa de proposta. A Ascema, que representa os servidores, tenta restabelecer o canal de comunicação com o governo.

Por meio de nota, o MGI informou que as negociações com as entidades representativas dos servidores das carreiras do meio ambiente tiveram início em outubro do ano passado. O MGI disse à epbr que aguarda resposta formal à última proposta feita pelo governo na mesa de negociação, que prevê reajustes de 19% a 30% para a categoria.  “O Ministério da Gestão segue aberto ao diálogo com os servidores do meio ambiente e de todas as outras áreas da Administração Pública Federal”, conclui.

 

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