CEDAE está reparando duas Adutoras que estão com vazamento em Seropédica, economizem água
26 de maio de 2022

Segundo os Encarregados da CEDAE e previsão de reparo ainda continua até nesta sexta-feira (27) as 8 horas da manhã. Mas se houver mais danos no sistema, o reparo pode passar um pouco da previsão. Pessoas que moram em locais mais distantes da Adutora pode levar até 48 horas para normalizar.

Estre os anos de 2021 e 2022 houve vários rompimentos da adutora em todo município, prejudicando os moradores como também colocando em risco a vida das pessoas. A muito tempo a população de Seropédica vem reclamando do perigo que é transitar próximo a adutora da CEDAE devido à falta de manutenção preventiva. A maioria dos parafusos das tampas de visita estão corroídos, como também toda extensão das adutoras, podendo estourar de um momento para o outro.

A população solicita que estas adutoras sejam periciadas e que façam manutenção preventiva em roda a extensão. No centro de Seropédica a adutora passa na praça central do município, podendo um dia estourar e causar danos como também ceifar vidas como aconteceu a pouco tempo no Bairro do Mendanha em Campo Grande RJ.

História

A Primeira Adutora foi projetada em meados de 1939 e terminou dois anos depois.

Construída em concreto protendido, a Segunda Adutora de Ribeirão das Lajes tem início na Calha de Fontes, no município de Piraí, percorrendo uma distância de 76 quilômetros. A tubulação, que tem uma vazão média de 2,5 mil litros por segundo, chega em alguns trechos a ter um diâmetro de 1.750 milímetros. A Segunda Adutora de Ribeirão das Lajes é responsável por 100% do abastecimento do município de Seropédica.

História da construção da Adutora da CEDAE

Quando a Prefeitura do Distrito Federal assumiu o serviço de águas e esgotos, a cidade do Rio de Janeiro recebia em média 510 milhões de litros de agua por dia e ainda sofria com um déficit no abastecimento da ordem de 20%.

Os primeiros movimentos do Departamento de Águas e Esgotos a fim de cobrir o déficit foram a adução das águas do rio Iguaçu, em Duque de Caxias, e a construção elevatória do Juramento, em Vicente de Carvalho, também chamado de ‘booster’ do Juramento, que permitia elevar o volume de águas trazido de Lajes.

O contrato para a construção da segunda adutora de Ribeirão das Lajes foi assinado em 20 de novembro de 1946 com a Sociedade Industrial Tetracap Ltda., mas as obras iniciaram um ano depois, devido a problemas no fornecimento de material, importado dos Estados Unidos. A primeira parte da adutora estava terminada em 29 de outubro de 1948, mas a inauguração oficial só se deu em 31 de janeiro de 1949, com ao reservatório do Pedregulho, proporcionando um reforço para a cidade de 220 milhões de litros diários à cidade.

No mesmo ano da inauguração da segunda adutora de Lajes, foi construído o reservatório de Quintino e, no ano seguinte, os de Honório Gurgel e da Mãe d’Água, na Ilha do Governador. Também em 1950 foram entregues à cidade as elevatórias da rua Bartolomeu Mitre, no Leblon, e da Ponte dos Marinheiros, na Praça da Bandeira, e iniciadas as obras da estação de tratamento de Santa Cruz, que recebia a água do canal de Ita, próximo à Ponte dos Jesuítas.

 

 

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