A Cedae preparou uma semana repleta de ações para celebrar o Dia Mundial do Meio Ambiente (5/6). Cada vez mais focada nos princípios ESG (Ambiental, Social e de Governança), a Companhia vai lançar, no próximo dia 7, em evento no Palácio Guanabara, o Programa de Restauração do Corredor Tinguá-Bocaina, um cinturão verde que engloba nove municípios do Rio de Janeiro. O projeto, realizado em parceria com a Secretaria de Estado de Ambiente e Sustentabilidade (Seas), irá reflorestar a área que vai da Serra do Tinguá até a Serra da Bocaina, um corredor de grande importância hídrica, já que tem mananciais onde a água é captada para tratamento pela Cedae.
Além de ajudar na recuperação e na preservação de recursos hídricos, o programa ainda protegerá a biodiversidade no estado e vai promover o desenvolvimento com sustentabilidade em Miguel Pereira, Paty do Alferes, Barra do Piraí, Piraí, Paracambi, Engenheiro Paulo de Frontin, Mendes, Vassouras e Rio Claro.
– O Rio de Janeiro é um estado chave na preservação e restauração florestal. Temos iniciativas que são referências para outros lugares. Os próximos anos são essenciais para que consigamos controlar e mitigar os desafios ambientais que assolam nosso planeta hoje. É fundamental que, durante a jornada até 2030, sejam construídas alianças produtivas entre os atores e as entidades interessadas em um Rio de Janeiro e um planeta mais sustentáveis – avalia Thiago Pampolha, vice-governador e secretário de estado do Ambiente e Sustentabilidade.
À frente do projeto na Cedae, o gerente executivo de ESG da Companhia, Allan Borges, reforça a importância da área para garantir a segurança hídrica no estado:
– O corredor Tinguá-Bocaina é uma região de grande importância ambiental, principalmente para segurança hídrica e biodiversidade. O corredor abrange diversas áreas naturais e conecta unidades de conservação, incluindo parques estaduais, reservas biológicas e outras áreas protegidas. No entanto, ao longo dos anos, essa região tem sofrido com desmatamento e degradação ambiental. Por isso, assumimos esse compromisso de recuperar a área.
Além de integrar as metas estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) com a “Década da Restauração de Ecossistemas”, que vai até 2030, a Cedae, em parceria com o Governo do Estado, estenderá as ações de plantio na localidade até 2050.
A Semana do Meio Ambiente terá início na segunda-feira (5/6), com o plantio de mudas de espécies nativas da Mata Atlântica em Queimados, na Baixada Fluminense. A iniciativa faz parte do projeto lançado no fim de 2021, que prevê 1 milhão de novas árvores para a recuperação da mata ciliar do Rio Guandu em até cinco anos.
– A Cedae tem um compromisso histórico com o meio ambiente, principalmente nas bacias hidrográficas que contribuem para o abastecimento de água. O programa Replantando Vida, com mais de 20 anos de atuação e que une preservação ambiental e ressocialização de apenados do sistema prisional estadual, reforça a nossa missão de cuidar da natureza – destaca Aguinaldo Ballon, presidente da Companhia.
Ainda no dia 5, o Manancial, centro de inovação socioambiental da Cedae, vai receber dois eventos. De manhã, alunos da Escola Municipal Edmundo Bittencourt, de Benfica, na Zona Norte do Rio, vão poder expandir os conhecimentos sobre cuidados com a água, matas ciliares e destinação correta de resíduos. Já à tarde, o projeto “Meio ambiente em meia hora” promoverá palestra sobre compostagem industrial.
Para fechar a programação da Companhia, a Cedae vai inaugurar, ainda este mês, o oitavo viveiro florestal do Replantando Vida, que fica na Penitenciária Luís Fernandes Bandeira Duarte, no distrito de Bulhões, em Resende. O local tem 1,7 mil m² de área e poderá cultivar até 200 mil mudas de espécies nativas da Mata Atlântica por ano.
– Com mais esse viveiro, conseguiremos reforçar a participação do Replantando Vida em ações de proteção e recuperação das matas ciliares e nascentes no Sul Fluminense, ajudando a aumentar a segurança hídrica na região do Rio Paraíba do Sul. Será mais uma ação da Cedae em benefício do meio ambiente – conclui Alcione Duarte, coordenador do programa Replantando Vida.
Fotos: Leo Ripamonti / Cedae
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