Nem o alerta da bandeira vermelha, que indica alto risco de afogamento, impediu que adultos e crianças se arriscassem no mar.

“Está agitado mesmo. Desde ontem está agitado assim. Não se mergulha assim, mas fico pertinho, né? Perto. Pode abusar, não, né? Pode abusar, não”, disse o pintor Harley Borges.

Em nove dias, cinco pessoas morreram afogadas em uma represa, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. Quatro delas pertenciam à mesma família.

Já em Maricá, na Região Metropolitana do Rio, foram mais de cinco mortes nas praias de Itaipuaçu.

Segundo o Corpo de Bombeiros, muitos desses casos poderiam ser evitados com medidas simples de prevenção.

“A gente teve mais de 1,6 mil afogamentos nas praias de todo o estado. As pessoas precisam colaborar com as dicas do Corpo de Bombeiros. É um trabalho que é de prevenção também. Mas inicialmente a nossa recomendação sempre é: as pessoas precisam frequentar praias em locais onde tenham postos de guarda-vidas próximos. Lá, vão ter profissionais preparados pra conversar com você, dar o local mais indicado e mais seguro para você tomar o banho de sol, banho de mar também.

Uma coisa muito importante também é respeitar as cores das bandeiras. A corporação vai bem cedinho, avalia cada parte da praia e coloca as bandeiras conforme o risco do mar”, disse Fábio Contreiras, porta-voz do Corpo de Bombeiros do RJ.

Fábio Contreiras ainda diz que é fundamental que as pessoas colaborem com os guarda-vidas.