Apesar de inúmeros alertas nas redes sociais e de diversas tragédias já registradas, o número de afogamentos na Prainha do Rio Guandu, localizada no Km 37 da Estrada Rio-São Paulo, em Nova Iguaçu, continua a crescer. Nos últimos anos, dezenas de pessoas perderam a vida no local.
A vítima mais recente foi José Carlos da Silva, de 50 anos, morador do bairro Mendanha, em Campo Grande. No último domingo (16), ele decidiu se refrescar nas águas do Guandu, mas foi arrastado pela forte correnteza.
O Corpo de Bombeiros de Seropédica foi acionado e contou com o apoio da equipe de mergulho do Grupamento de Busca e Salvamento (GBS), especializada nesse tipo de operação. As buscas se estenderam por uma ampla área do rio, mas, até o momento, o corpo da vítima não foi encontrado. Os trabalhos continuarão nesta terça-feira (18).
Um local perigoso e sem sinalização adequada
A Prainha do Rio Guandu já fez inúmeras vítimas fatais, incluindo, recentemente, um pastor e uma criança que se afogaram durante um batismo. Apesar do histórico trágico, muitas pessoas ainda frequentam o local sem ter conhecimento dos riscos. Placas de advertência que existiam foram retiradas por banhistas, deixando o local sem a devida sinalização sobre o perigo iminente.
Diante da gravidade da situação, solicitamos às autoridades municipais de Nova Iguaçu que reinstalem placas de advertência proibindo o banho no local e alertando sobre as mortes já registradas. Medidas mais eficazes de fiscalização também são necessárias para evitar novas tragédias.
Equipes de resgate mobilizadas
A operação de busca contou com a participação dos Bombeiros Militares: Subtenente Alexandre Santos, 1º Sargento Nascimento, Cabo Nunes e Soldado Maciel.
Fica o alerta: a Prainha do Rio Guandu não é segura para banho. O risco de afogamento é alto, e a correnteza pode ser fatal. É essencial que a população evite o local e siga as orientações de segurança para evitar novas perdas irreparáveis.
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