Crescem as manifestações contra a falta d’água no RJ; veículo da concessionária Águas do Rio foi incendiado em protesto
3 de dezembro de 2024

Há mais de um ano os habitantes do Rio de Janeiro e da Baixada Fluminense vem sentindo com o aumento do racionamento de água.

Foto: Reprodução
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Os moradores da capital e da baixada fluminense realizaram ao menos 3 protestos contra a falta d’água entre domingo (01) e segunda-feira (02/12). A indignação contra o serviço promovido pelas concessionárias privadas Águas do Rio e Rio + Saneamento atingiu seu estopim ao atrasarem o reabastecimento de água em diversas regiões da Região Metropolitana do estado após as obras realizadas na última terça-feira (26). Há mais de um ano moradores relatam extremo racionamento. 

No domingo, moradores de Nova Iguaçu e Seropédica protestaram em cima da ponte do Rio Guandu. Durante o ato, os moradores denunciaram amplamente o descaso da empresa Rio + Saneamento. Na ocasião, os moradores ergueram barricadas e atearam fogo em um carro da Águas do Rio.

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Carro da concessionária Águas do Rio é incendiado em Nova Iguaçu. Foto: Reprodução

Na segunda-feira moradores protestaram em Seropédica pela falta d’água na frente da sede da Companhia Estadual de Águas e Esgoto (CEDAE). No mesmo dia, às 16:30, moradores da Vila Kenedy, zona oeste do Rio de Jairo, ergueram barricadas na Avenida Brasil.

Crescem os protestos pela água

Há mais de um ano os habitantes do Rio de Janeiro e da Baixada Fluminense vem sentindo com o aumento do racionamento de água. Em entrevista ao AND, moradores do Morro da Conceição e do Morro da Providência que protestavam em frente à sede da Águas do Rio relataram que a falta de água vem se tornado uma constante. Em relato ao portal R7, um morador de uma vila no bairro da Abolição relatou estar sem água há mais de 15 dias, tendo racionamento frequente desde o dia 17 de janeiro.

RJ: Moradores da região central protestam contra falta d’água – A Nova Democracia
Os manifestantes chegaram a organizar uma “fila do banho”, dando a entender que já que suas casas estão sem água, atenderiam suas necessidades na sede da Águas do Rio

No final do mês de outubro, ao menos 2 protestos foram realizados contra o racionamento e falta d’água. No dia 28, moradores de Realengo fecharam duas faixas da Avenida Brasil e, no dia seguinte, moradores de Belford Roxo montaram barricadas na região do Parque Amorim. Na ocasião, as regiões se encontravam há 7 e 15 dias sem acesso à água, respectivamente. 

Fonte: A Nova Democracia

 
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