Subiu para 288 o número de mortos em um acidente com trem na Índia, segundo balanço divulgado pelas autoridades locais no início da madrugada deste sábado (3). Mais de 850 pessoas ficaram feridas e outras ainda podem ter ficado presas entre os vagões.
O acidente aconteceu na última sexta-feira (2), em um distrito do estado de Odisha, no leste da Índia. Segundo autoridades do país, um trem de passageiros bateu de frente com uma composição que transportava cargas.
O trem de passageiros, conhecido como Coromandel Express, viajava de Calcutá para Chennai e descarrilou após a batida. Imagens do local do acidente mostram compartimentos de trem tombados e completamente destruídos.
Alguns vagões viraram completamente co a colisão e equipes de resgate continuavam procurando por vítimas, neste sábado. De acordo com a agência de notícias AFP, esse é o acidente ferroviário mais mortal da Índia dos últimos 20 anos.
O diretor-geral do Corpo de Bombeiros de Odisha, Sudhanshu Sarangi, disse à AFP que muitas pessoas ficaram gravemente feridas.
Hospitais lotados
O secretário-chefe de Odisha, Pradeep Jena, afirmou que cerca de 850 pessoas foram encaminhadas para hospitais da região. Ainda segundo o governo do estado, os hospitais e enfermarias estão lotados.
“Nossa principal prioridade agora é resgatar e fornecer suporte de saúde aos feridos”, disse Jena à AFP.
Segundo o porta-voz das autoridades do estado de Odisha, SK Panda, foram enviadas pelo menos 75 ambulâncias ao local, além de vários ônibus terem sido disponibilizados para transportar os passageiros feridos.
“Preparamos todos os grandes hospitais públicos e privados desde o local do acidente até a capital do estado para atender aos feridos”, afirmou o porta-voz das autoridades do estado de Odisha, SK Panda, à AFP.
Em uma rede social, o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, disse estar aflito com o acidente e que toda a assistência necessária às vítimas será prestada.
“Nesta hora de dor, meus pensamentos estão com as famílias enlutadas. Que os feridos se recuperem logo”, escreveu.
Fonte: Correio de Carajas
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