Instituto de Segurança Pública divulga nesta quinta-feira levantamento sobre o tema na plataforma ISPTrânsito
O número de vítimas de acidentes de trânsito, no ano passado, foi 20,9% maior do que o de 2022. Foram 22.738 pessoas feridas ou mortas em colisões ou atropelamentos; deste total, 1.341 morreram. Nesta quinta-feira, o Instituto de Segurança Pública (ISP) divulga os dados do ISPTrânsito, plataforma que apresenta informações dos delitos de trânsito ocorridos no estado e faz parte do ISPConecta, uma ferramenta que disponibiliza as estatísticas de uma forma mais acessível, padronizada e separada por temas. O GLOBO teve acesso, com exclusividade, aos dados sobre as vias com mais vítimas de acidentes. No topo do ranking, está a maior via expressa do estado: a Avenida Brasil.
Na Brasil, em 2023, 714 pessoas ficaram feridas ou morreram devido a acidentes com veículos. Isso significa que 3 em cada cem vítimas em todo o estado se acidentaram ali. Veja, abaixo, a lista das dez vias com mais vítimas em 2023. O número de vítimas está entre parênteses:
- Avenida Brasil (714)
- Avenida das Américas (458)
- Rodovia Amaral Peixoto (352)
- Avenida Dom Hélder Câmara (161)
- Rodovia Presidente Dutra (152)
- Avenida Pastor Martin Luther King Jr. (145)
- Avenida Abílio Augusto Távora (135)
- Avenida Governador Leonel de Moura Brizola (133)
- Avenida Joaquim da Costa Lima (128)
- Linha Amarela (125)
O número de atropelamentos registrou um aumento de 10,1% no estado, quando comparado com o ano de 2022. A maior parte das ocorrências aconteceram entre 18h e 0h, na Avenida Brasil (84 vítimas). Outros dados disponíveis na ferramenta também mostram a imprudência de alguns motoristas ao volante. Em 2023, foram 1.108 ocorrências de direção perigosa, um aumento de 58,5% em relação ao ano anterior.
Além disso, foram 1.928 autuações por falta de habilitação, 186 por participação de competição não autorizada e 15 por violação da suspensão para dirigir. É importante destacar o grande aumento de adulteração de sinal identificador de veículo automotor, ou adulteração de chassi: 260,9%.
Fonte: O GLOBO
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