A força da água formou um chafariz e alagou diversas lojas da tradicional feirinha da região
“Eu estava bem aqui, foi um barulho estrondoso. A gente está acostumado com ‘bala’, tiro, fuzil, esse tipo de barulho não, foi bem estrondoso mesmo e logo após veio a água naquela dimensão. Perdi bastante coisa, minha loja é de roupas, utensílios, cinto, calça, bermuda, chinelo… Alguma coisa eu ainda salvei porque consegui suspender, mas outras não. A água chegou na altura do joelho, e eu meço 1,72m”, explicou.
Fábio reforçou ainda que tinha acabado de abastecer o estoque para o Ano Novo, mas que não vai conseguir reabrir em menos de uma semana.
“Estamos contabilizados o prejuízo, vendo o que dá pra lavar, tentar em uma semana próxima reabrir, porque perdemos nosso Ano Novo, o que nos preparamos já era. Chegamos de São Paulo com nossa mercadoria pra vender e não conseguimos”, disse.
Ao DIA, o comerciante explicou que as roupas que molharam não vão conseguir ser reaproveitadas. “Roupa é complicado, a gente trabalha em uma feira, tem uma parte que é só roupa, calçados, aparelhos eletrônicos e a outra são frutas e legumes, só que onde tem fruta e legume há bichos, baratas, ratos, cupim e quando a água veio, levou tudo, foi aquela loucura, misturou tudo e como que vende roupa assim? Pode vir mijo de rato e barata. Então o prejuízo foi de grande dimensão”, disse.
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